O imperialismo japonês
No início de século XX, o Japão era a
única potência industrial de toda a Ásia. Ele tinha deixado de ser vítima do
imperialismo, para se tornar imperialista. O Japão atacou e ocupou boa parte da
China, e a Liga das Nações, que era controlada pela Inglaterra e pela França,
nada fez para socorrer a China.
Encorajado, Hitler aliou-se a Mussolini, em 1936, e, juntos,
eles entraram na Guerra Civil Espanhola ao lado dos fascistas. A seguir, Hitler
e Mussolini formaram o Eixo Roma-Berlim, bloco político e militar que, com a
entrada do Japão, constituiria o Eixo Roma-Berlim-Tóquio.
Em março de 1938, a Alemanha hitlerista anexou a Áustria e
passou a exigir os Sudetos, região da Tchecoslováquia habitada por 3 milhões de
alemães. Pressionado, o governo tcheco pediu auxílio à França, mas a França
preferiu reunir-se com Inglaterra, Alemanha e Itália para resolver a questão. A
principal interessada – a Tchecoslováquia
- não foi convidada para a reunião. Em setembro de 1938, Hitler,
Mussolini, Chamberlain (Inglaterra) e Daladier (França), reunidos na
Conferência de Munique, decidiram que a Alemanha podia ocupar os Sudetos.
Os
nazistas não se contentaram apenas com os sudetos e invadiram a
Tchecoslováquia. No passo seguinte, Hitler assinou um pacto de não agressão com
seu arqui-inimigo, o líder comunista Josef Stálin, da União Soviética.
Secretamente, decidiram também ocupar e dividir a Polônia. Com esse acordo, em
casa de guerra, a Alemanha não teria de lutar em duas frentes.
Ofensiva nazifascista
Na Europa ocidental, só a Inglaterra continuava desafiando o
poderio nazista. Liderados por Winston Churchill, os ingleses conseguiram
resistir ao bombardeio aéreo sobre Londres. No ar, a aviação inglesa, a Royal
Air Force (RAF), conseguiu várias vitórias contra a aviação alemã, a Luftwaffe.
A mais importante delas foi a Batalha da Inglaterra, decisiva para o desfecho
da Segunda Guerra. Em homenagem à vitória dos pilotos ingleses nessa batalha,
disse Churchill: “Nunca [...] tantos deveram tanto a tão poucos”.
Guerra na União
Soviética
Interessado
nas riquezas soviéticas (petróleo e minérios) e devotando ódio ao comunismo,
Hitler traiu o pacto de não agressão firmado com Stálin e ordenou a invasão da
União Soviética em junho de 1941.
Perseguidos,
os soviéticos recuavam, mas antes destruíam tudo que pudesse ser útil ao
adversário: fábricas, hospitais, plantações. Era a tática da terra arrasada.
Cedendo espaço, os soviéticos ganharam tempo e conseguiram reorganizar suas
forças. Os nazistas atacaram então a cidade industrial de Stalingrado e lá
tratavam com os soviéticos a maior batalha da Segunda Guerra: a Batalha de
Stalingrado.
Os
soviéticos venceram essa batalha, quebrando, assim o mito da invencibilidade
nazista, e tomando os países ocupados por eles: Bulgária, Romênia, Hungria,
Polônia, Tchecoslováquia, Iugoslávia.
A guerra no Oriente
O Japão e os
Estados Unidos disputavam entre si áreas e territórios de influência, o que
tornou inevitável o choque entre eles. Em 7 de dezembro de 1941, o governo
japonês atacou de surpresa a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no
Havaí, destruindo boa parte de sua poderosa frota. Os Estados Unidos reagiram
declarando guerra ao Japão. Este, por sua vez, partiu para a conquista das
colônias européias e norte-americanas no Extremo Oriente.
Ofensiva dos Aliados
A partir de
11943, o exército soviético começou a marchar em direção a Berlim, capital da
Alemanha, abrindo a primeira frente de luta dos Aliados contra o Eixo.
Estabelecidos
no norte da África, os Aliados reassumiram o controle do Mediterrâneo e
puderam, então, abrir uma segunda frente de luta contra o Eixo: saindo do norte
da África, desembarcando na ilha da Sicília e partiram para a libertação da
Itália.
Dia D na França e a
derrota da Alemanha
Após a
libertação da capital da Itália, em 4 de junho de 1944, os Aliados abriram a
terceira frente de guerra contra os nazistas, desembarcando na Normandia( no
noroeste da França). O dia foi escolhido para o desembarque, 6 de junho de
1944, foi chamado de Dia D, em código, para que os alemães não descobrissem a
data das transmissões por rádio.
Bombas sobre o Japão
No Extremo
Oriente, entretanto, o Japão continuava resistindo ao avanço norte-americano
das mais variadas formas. Uma delas assombrou o mundo: seus pilotos suicidas –
os camicases – atiravam-se sobre os navios americanos em aviões carregados de
explosivos.
Com o
objetivo de apressar a rendição japonesa e demonstrar ao mundo seu enorme
poderio bélico, os EUA laçaram duas bombas atômicas sobre o Japão: a primeira
em Hiroshima (6 de agosto) e a segunda em Nagasaki (9 de agosto).
otimo texto, porem encontrei um erro de caligrafia em:" Com esse acordo, em casa de guerra", você escreveu 'casa' em vez de 'caso', mas em resto, ta ótimo. ☝ ☝
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