A acupuntura é desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só
em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.
O método consiste em espetar agulhas de fina espessura
(chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos
específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto.
A
Doença de Alzheimer foi
diagnosticada pela primeira vez em 1906, por Lois Alzheimer. Ela costuma afetar
pessoas com mais de 65 anos, apesar de haver casos em mais jovens. Até o
momento, apesar do avanço da medicina, é incurável. Os sintomas iniciais da
doença são irritabilidade, agressividade, alterações de humor, dificuldade na
fala, degeneração do cérebro e principalmente perda da memória.
Mesmo
não tendo cura, a Doença de Alzheimer pode ter suas manifestações atenuadas,
através de um tratamento multidisciplinar, envolvendo cuidadores, familiares, neuropsiquiatrias,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, neuropsicólogos,
fonoaudiólogos e mais recentemente o acupunturista.
A acupuntura é uma importante aliada
dos portadores contra a Doença de Alzheimer. Este método chinês milenar trata
os sinais e sintomas da doença.
No
entanto, a contribuição que a acupuntura pode dar aos portadores da Doença de
Alzheimer é pouco explorada. Isso se deve a um certo desconhecimento por parte
de neurologistas, psiquiatras e demais profissionais de saúde sobre as
potencialidades deste método no tratamento da doença. A acupuntura é uma
importante aliada dos portadores da Doença de Alzheimer.
Este
método chinês milenar trata os sinais e sintomas da doença, como alterações
cognitivas, esquecimento de fatos recentes e antigos, dificuldade motora,
variações de humor, fadigas, entre outros, proporcionando dessa forma uma
melhor qualidade de vida ao paciente e, consequentemente, mais conforto aos
familiares.
O
método estimula o hipocampo, região do cérebro relacionada à memória (de longa duração),
e também alguns neurotransmissores, como a acetilcolina. Isso contribui para
uma vida com menos esquecimentos. Em estudo recente, cientistas da instituição
médica Wellesley College, Centro de Pesquisas sobre a Mulher, em Wellesley,
Massachusetts, e da Universidade de Hong Kong, relataram os resultados
promissores de dois pequenos estudos em uma reunião médica de investigadores de
Alzheimer.
No
estudo de Wellesley, 11 pessoas com demência (10 com Alzheimer e uma com
demência vascular) foram tratadas com
acupuntura
duas vezes por semana durante três
meses. Testes concluídos antes e depois do estudo mediram a função cognitiva e
do humor nos seguintes temas de estudo e uma análise mostrou que os tratamentos
reduziram significativamente a depressão e a ansiedade.
Já
o estudo de Hong Kong, em que oito pacientes com Alzheimer foram tratados
durante de 30 dias, concluiu que houve melhora significativa na cognição,
habilidades verbais, coordenação motora e na severidade global dos sintomas de
Alzheimer. Estudos adicionais estão em andamento para repetir os resultados e
explorar ainda mais a eficácia da acupuntura no tratamento de distúrbios de
humor e comportamentais associados à doença de Alzheimer.
Na
maioria das vezes consegue-se ganhos a longo prazo com um tratamento crônico e
persistente, realizado duas vezes por semana. Tanto a área motora como até
mesmo a cognição, que é a parte central afetada pela doença, realmente são
beneficiados por esse tipo de tratamento não convencional.
Durante
a terapia são trabalhados pontos que estão localizados entre os cotovelos e as mãos e entre os joelhos
e pés, além dos pontos das orelhas, nuca e couro
cabeludo. A
acupuntura também age na prevenção de outras doenças degenerativas.
O
tratamento ininterrupto e contínuo com a acupuntura inibe ou, mesmo, suprime a
expressão de genes patológicos que levam a manifestação de doenças que
carregamos latentes em nossos genes e que não temos consciência disso. Ao
promover o equilíbrio das funções mentais e orgânicas em geral, o método também
diminui ou evita o aparecimento de doenças degenerativas.
Acupuntura pode ser boa aliada no combate ao estresse
“Cada ponto utilizado na acupuntura
corresponde a uma região específica do cérebro, por isso que as agulhas
inseridas nesses locais correspondentes levam a redução do estresse”, explica o
presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), Ruy Tanigawa.
Assim, o método mexe com neurotransmissores responsáveis por sintomas do estresse como ansiedade, irritabilidade, depressão, sono perturbado,
hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e menor disposição
para atividades físicas.
A
eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da
Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos,
sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse.
Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de
aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de
estresse.
Segundo
Tanigawa, na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para
tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo
e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não
costumava ter e conclui que estava estressada".
Como
agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à
liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como
consequência da cura de outro problema.
Quando
a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se
especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo,
todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz
é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir
da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o
bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que,
quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar
cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio
é equilibrar as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de cortisol.
O presidente da Amba ressalta que os
tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam
muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados,
resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos
para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também
depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos.
Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é
sentida", afirma Tanigawa.
Para
quem tem muito medo das espetadas (mas é bom lembrar que não machucam), existe
o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado
e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos
colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de
ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O
adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois,
retirado pelo próprio acupunturista.
Acupuntura é usada
para tratar insônia
A
insônia, segundo a Medicina Tradicional Chinesa, é a ausência de sono
reparador, tendo como fator principal a dificuldade em iniciar o sono ou mantê-lo (o chamado sono picado) e, em alguns casos
isolados, sono excessivo, porém nunca revigorante.
A
eficiência da Acupuntura para esse transtorno, resulta no fato de tratarmos o
ser humano como um todo, harmonizando o conjunto psico-físico-ambiental.
Isso
ocorre porque mudamos a frequência cerebral, acalmando o "Shem", ou
seja, a energia mental que se manifesta por meio de nosso coração.
A
técnica contribui ainda para que o indivíduo comece a enxergar-se, bem como o
ambiente em que vive e se relaciona, eliminando fontes de estresse e hábitos de
vida indesejáveis que propiciam os processos de insônia.
O
tratamento com Acupuntura
no caso de insônia começa após a avaliação energética detalhada de toda a
condição física e emocional do paciente, usando recursos específicos da
terapêutica chinesa, como exame de pulso e da língua. Cada indivíduo,
relacionado ao meio ambiente em que vive, é único. Portanto, para um tratamento
eficaz e rápido, a conduta será personalizada para cada pessoa e a cada sessão.
Para
a insônia, a ação da Acupuntura deve ser rápida e bem direcionada, não passando
de quatro ou cinco sessões, o que dura aproximadamente 30 dias. Logo em
seguida, o paciente entrará em fase de manutenção, fator preventivo do processo
e de extrema necessidade, que poderá ser a cada 15, 20 ou 30 dias, dependendo
do estilo de vida dessa pessoa.
Em
95% dos tratamentos, a Acupuntura consegue cura total, desde que seja obedecido
o programa de prevenção determinado pelo acupunturista; já em alguns casos
raros, quando a insônia é provocada por fatores mecânicos em vias respiratórias
altas, nós conseguimos melhora apenas na qualidade de vida do paciente.
É
válido lembrar que a Acupuntura é uma terapêutica plástica que se molda
facilmente a todos os procedimentos sem exceções. Seu objetivo é dinamizar
procedimentos e ancorar o paciente. Portanto
pode e dever ser usada em conjunto com outras terapias de qualquer natureza.
Um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal indica que a acupuntura ajuda a reduzir o número de dias de enxaqueca e pode ter efeitos duradouros sobre o problema. A análise foi liderada por um pesquisador da Universidade Tradicional de Medicina Chinesa.
Na pesquisa, quase 500 adultos foram submetidos a
sessões da tradicional acupuntura chinesa, na qual agulhas são inseridas em
pontos não específicos do corpo. A experiência durou cerca de quatro semanas e
os grupos não foram informados sobre o tipo de método que receberiam.
Durante o teste, os participantes submetidos ao método
chinês alegaram ter menos episódios de enxaqueca do que antes de fazer acupuntura. Antes do estudo, a
maioria sofria de enxaquecas mensalmente, com cerca de seis ocorrências por
mês. Após passar pelo procedimento, os relatos de enxaqueca caíram para três
episódios por mês.
Mesmo
após as quatro semanas de acupuntura, os participantes afirmaram ter menos dias
de enxaqueca, com menos frequência e menor intensidade.
Alimentos que combatem a enxaqueca
Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação, veja quais são e por quê:
Presente principalmente em salmão, ostras cruas, castanha do Pará, fígado de boi e farelo de trigo, o selênio é um mineral capaz de retirar os metais tóxicos do corpo. Esses metais tóxicos, quando se depositam em nosso organismo, não só contribuem para o aumento dos radicais livres como podem causar sintomas de enxaqueca, além de elevar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson.
·
Magnésio
para relaxar:
O
papel do magnésio no combate às dores de cabeça e enxaquecas foi demonstrado em
uma série de estudos. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, a
concentração de magnésio em nosso corpo afeta os receptores de serotonina (substância
responsável por regular a percepção a dor e disposição) bem como outros
receptores e neurotransmissores relacionados à enxaqueca.
·
Aproveite
a ação anti-inflamatória do Ômega3:
O
consumo em excesso de alimentos inflamatórios, como carboidratos refinados,
gorduras e embutidos, provoca a produção de substâncias pró-inflamatórias, que
causam a dilatação dos vasos e, consequentemente, a dor de cabeça. Nesse caso,
o ômega3 é o melhor remédio. Ele tem ação anti-inflamatória, combatendo essas
substâncias causadoras de enxaqueca.· Invista nos antioxidantes:
As substâncias antioxidantes têm o poder de fazer a varredura do excesso de radicais livres e outras substâncias tóxicas em nosso organismo. Essa ação contribui para o equilíbrio metabólico e o melhor funcionamento da circulação, além de ser anti-inflamatória. Essas propriedades funcionais podem amenizar o sintoma de dor, interferindo indiretamente, portanto, na incidência de enxaquecas.
Acupuntura melhora qualidade de vida dos doentes de Alzheimer
ResponderExcluirA Doença de Alzheimer foi diagnosticada pela primeira vez em 1906, por Lois Alzheimer. Ela costuma afetar pessoas com mais de 65 anos, apesar de haver casos em mais jovens. Até o momento, apesar do avanço da medicina, é incurável. Os sintomas iniciais da doença são irritabilidade, agressividade, alterações de humor, dificuldade na fala, degeneração do cérebro e principalmente perda da memória.
Mesmo não tendo cura, a Doença de Alzheimer pode ter suas manifestações atenuadas, através de um tratamento multidisciplinar, envolvendo cuidadores, familiares, neuropsiquiatrias, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, neuropsicólogos, fonoaudiólogos e mais recentemente o acupunturista.