terça-feira, 10 de julho de 2012

Acupuntura

           A acupuntura é desenvolvida há mais de quatro mil anos na China, mas só em 1995 foi reconhecida como técnica medicinal no Ocidente.
           O método consiste em espetar agulhas de fina espessura (chegam a ser 50% mais finas que as agulhas utilizadas em injeções) em pontos específicos do corpo com o objetivo de aliviar determinado tipo de desconforto.



   
Acupuntura melhora qualidade de vida dos doentes de Alzheimer
        A Doença de Alzheimer foi diagnosticada pela primeira vez em 1906, por Lois Alzheimer. Ela costuma afetar pessoas com mais de 65 anos, apesar de haver casos em mais jovens. Até o momento, apesar do avanço da medicina, é incurável. Os sintomas iniciais da doença são irritabilidade, agressividade, alterações de humor, dificuldade na fala, degeneração do cérebro e principalmente perda da memória.
Mesmo não tendo cura, a Doença de Alzheimer pode ter suas manifestações atenuadas, através de um tratamento multidisciplinar, envolvendo cuidadores, familiares, neuropsiquiatrias, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, neuropsicólogos, fonoaudiólogos e mais recentemente o acupunturista.
A acupuntura é uma importante aliada dos portadores contra a Doença de Alzheimer. Este método chinês milenar trata os sinais e sintomas da doença.
No entanto, a contribuição que a acupuntura pode dar aos portadores da Doença de Alzheimer é pouco explorada. Isso se deve a um certo desconhecimento por parte de neurologistas, psiquiatras e demais profissionais de saúde sobre as potencialidades deste método no tratamento da doença. A acupuntura é uma importante aliada dos portadores da Doença de Alzheimer.
Este método chinês milenar trata os sinais e sintomas da doença, como alterações cognitivas, esquecimento de fatos recentes e antigos, dificuldade motora, variações de humor, fadigas, entre outros, proporcionando dessa forma uma melhor qualidade de vida ao paciente e, consequentemente, mais conforto aos familiares.
O método estimula o hipocampo, região do cérebro relacionada à memória (de longa duração), e também alguns neurotransmissores, como a acetilcolina. Isso contribui para uma vida com menos esquecimentos. Em estudo recente, cientistas da instituição médica Wellesley College, Centro de Pesquisas sobre a Mulher, em Wellesley, Massachusetts, e da Universidade de Hong Kong, relataram os resultados promissores de dois pequenos estudos em uma reunião médica de investigadores de Alzheimer.
No estudo de Wellesley, 11 pessoas com demência (10 com Alzheimer e uma com demência vascular) foram tratadas com acupuntura duas vezes por semana durante três meses. Testes concluídos antes e depois do estudo mediram a função cognitiva e do humor nos seguintes temas de estudo e uma análise mostrou que os tratamentos reduziram significativamente a depressão e a ansiedade.
Já o estudo de Hong Kong, em que oito pacientes com Alzheimer foram tratados durante de 30 dias, concluiu que houve melhora significativa na cognição, habilidades verbais, coordenação motora e na severidade global dos sintomas de Alzheimer. Estudos adicionais estão em andamento para repetir os resultados e explorar ainda mais a eficácia da acupuntura no tratamento de distúrbios de humor e comportamentais associados à doença de Alzheimer.
Na maioria das vezes consegue-se ganhos a longo prazo com um tratamento crônico e persistente, realizado duas vezes por semana. Tanto a área motora como até mesmo a cognição, que é a parte central afetada pela doença, realmente são beneficiados por esse tipo de tratamento não convencional.
Durante a terapia são trabalhados pontos que estão localizados entre os cotovelos e as mãos e entre os joelhos e pés, além dos pontos das orelhas, nuca e couro cabeludo. A acupuntura também age na prevenção de outras doenças degenerativas.
O tratamento ininterrupto e contínuo com a acupuntura inibe ou, mesmo, suprime a expressão de genes patológicos que levam a manifestação de doenças que carregamos latentes em nossos genes e que não temos consciência disso. Ao promover o equilíbrio das funções mentais e orgânicas em geral, o método também diminui ou evita o aparecimento de doenças degenerativas.



Acupuntura pode ser boa aliada no combate ao estresse

 “Cada ponto utilizado na acupuntura corresponde a uma região específica do cérebro, por isso que as agulhas inseridas nesses locais correspondentes levam a redução do estresse”, explica o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba), Ruy Tanigawa. Assim, o método mexe com neurotransmissores responsáveis por sintomas do estresse como ansiedade, irritabilidade, depressão, sono perturbado, hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e menor disposição para atividades físicas.
A eficácia da acupuntura no tratamento do estresse foi analisada em um estudo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. A pesquisa tratou 20 adultos, sendo 15 mulheres e cinco homens, de 27 a 65 anos, com quadros de estresse. Após dez sessões individuais, com frequência semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, constatou-se diminuição de 75% da presença de estresse.
Segundo Tanigawa, na prática, poucos pacientes procuram consultórios de acupuntura para tratar estresse. "O que acontece é que a pessoa vai para por outro motivo e, depois de um tempo em tratamento, nota uma sensação de bem-estar que não costumava ter e conclui que estava estressada".
Como agem pela via nervosa, praticamente todas as aplicações de agulhas levam à liberação de substâncias como endorfina e serotonina, que têm poderes calmantes e antidepressivos. Nesses casos, o estresse vai embora como consequência da cura de outro problema.
Quando a reclamação do paciente é sobre estresse, o tratamento volta-se especificamente para essa questão. "Se está em uma situação de perigo, todo animal precisa de um pouco de estresse para sobreviver. O que o corpo faz é produzir mais cortisol, que vai levar o cérebro a usar menos energia a partir da glicose. Daí, essa glicose pode ser mandada para os músculos, para que o bicho tenha forças para fugir", explica o especialista. Acontece que, quando a pessoa fica estressada por muito tempo, começa a sempre fabricar cortisol em medidas anormais. O que a acupuntura faz para resolver o distúrbio é equilibrar as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de cortisol.
         O presidente da Amba ressalta que os tratamentos com acupuntura são muito pessoais. "Como os efeitos variam muito de paciente para paciente, não existem pontos que, quando acionados, resolvem o problema de todos. É preciso descobrir a combinação perfeita de pontos para cada indivíduo", diz. A quantidade de sessões necessárias também depende de cada pessoa. "Em alguns casos, os resultados são imediatos. Mas, geralmente, por volta da quarta ou quinta aplicação, a diferença já é sentida", afirma Tanigawa.
Para quem tem muito medo das espetadas (mas é bom lembrar que não machucam), existe o chamado Stiper, que são pastilhas macias produzidas com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal, dois elementos 100% naturais, sem efeitos colaterais e sem contraindicações. O silício é o mais potente ordenador de ondas e frequências e tem um grau de eficiência muito próximo ao das agulhas. O adesivo é mantido na pele por um período de três a seis dias e, depois, retirado pelo próprio acupunturista.





Acupuntura é usada para tratar insônia

A insônia, segundo a Medicina Tradicional Chinesa, é a ausência de sono reparador, tendo como fator principal a dificuldade em iniciar o sono ou mantê-lo (o chamado sono picado) e, em alguns casos isolados, sono excessivo, porém nunca revigorante.
A eficiência da Acupuntura para esse transtorno, resulta no fato de tratarmos o ser humano como um todo, harmonizando o conjunto psico-físico-ambiental.
Isso ocorre porque mudamos a frequência cerebral, acalmando o "Shem", ou seja, a energia mental que se manifesta por meio de nosso coração.
A técnica contribui ainda para que o indivíduo comece a enxergar-se, bem como o ambiente em que vive e se relaciona, eliminando fontes de estresse e hábitos de vida indesejáveis que propiciam os processos de insônia.
O tratamento com Acupuntura no caso de insônia começa após a avaliação energética detalhada de toda a condição física e emocional do paciente, usando recursos específicos da terapêutica chinesa, como exame de pulso e da língua. Cada indivíduo, relacionado ao meio ambiente em que vive, é único. Portanto, para um tratamento eficaz e rápido, a conduta será personalizada para cada pessoa e a cada sessão.
Para a insônia, a ação da Acupuntura deve ser rápida e bem direcionada, não passando de quatro ou cinco sessões, o que dura aproximadamente 30 dias. Logo em seguida, o paciente entrará em fase de manutenção, fator preventivo do processo e de extrema necessidade, que poderá ser a cada 15, 20 ou 30 dias, dependendo do estilo de vida dessa pessoa.
Em 95% dos tratamentos, a Acupuntura consegue cura total, desde que seja obedecido o programa de prevenção determinado pelo acupunturista; já em alguns casos raros, quando a insônia é provocada por fatores mecânicos em vias respiratórias altas, nós conseguimos melhora apenas na qualidade de vida do paciente.
É válido lembrar que a Acupuntura é uma terapêutica plástica que se molda facilmente a todos os procedimentos sem exceções. Seu objetivo é dinamizar procedimentos e ancorar o paciente.  Portanto pode e dever ser usada em conjunto com outras terapias de qualquer natureza.

 Acupuntura é eficiente contra enxaqueca

        Um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal indica que a acupuntura ajuda a reduzir o número de dias de enxaqueca e pode ter efeitos duradouros sobre o problema. A análise foi liderada por um pesquisador da Universidade Tradicional de Medicina Chinesa.
Na pesquisa, quase 500 adultos foram submetidos a sessões da tradicional acupuntura chinesa, na qual agulhas são inseridas em pontos não específicos do corpo. A experiência durou cerca de quatro semanas e os grupos não foram informados sobre o tipo de método que receberiam.              
Durante o teste, os participantes submetidos ao método chinês alegaram ter menos episódios de enxaqueca do que antes de fazer acupuntura. Antes do estudo, a maioria sofria de enxaquecas mensalmente, com cerca de seis ocorrências por mês. Após passar pelo procedimento, os relatos de enxaqueca caíram para três episódios por mês.
           Mesmo após as quatro semanas de acupuntura, os participantes afirmaram ter menos dias de enxaqueca, com menos frequência e menor intensidade.

Alimentos que combatem a enxaqueca
           São muitas as causas da enxaqueca, ou mesmo de uma simples dor de cabeça: falta de sono, estresse, variações de temperatura, hábitos alimentares. Ainda há, no caso das mulheres, aquela dor de cabeça típica do período pré-menstrual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 15% da população do planeta sofre desse mal, o que inclui, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros afetados pela doença.
           Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação, veja quais são e por quê:
·        Selênio contra os radicais livres:
               Presente principalmente em salmão, ostras cruas, castanha do Pará, fígado de boi e farelo de trigo, o selênio é um mineral capaz de retirar os metais tóxicos do corpo. Esses metais tóxicos, quando se depositam em nosso organismo, não só contribuem para o aumento dos radicais livres como podem causar sintomas de enxaqueca, além de elevar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson.


·        Magnésio para relaxar:
                O papel do magnésio no combate às dores de cabeça e enxaquecas foi demonstrado em uma série de estudos. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, a concentração de magnésio em nosso corpo afeta os receptores de serotonina (substância responsável por regular a percepção a dor e disposição) bem como outros receptores e neurotransmissores relacionados à enxaqueca.


·        Aproveite a ação anti-inflamatória do Ômega3:
           O consumo em excesso de alimentos inflamatórios, como carboidratos refinados, gorduras e embutidos, provoca a produção de substâncias pró-inflamatórias, que causam a dilatação dos vasos e, consequentemente, a dor de cabeça. Nesse caso, o ômega3 é o melhor remédio. Ele tem ação anti-inflamatória, combatendo essas substâncias causadoras de enxaqueca.

·        Invista nos antioxidantes:

           As substâncias antioxidantes têm o poder de fazer a varredura do excesso de radicais livres e outras substâncias tóxicas em nosso organismo. Essa ação contribui para o equilíbrio metabólico e o melhor funcionamento da circulação, além de ser anti-inflamatória. Essas propriedades funcionais podem amenizar o sintoma de dor, interferindo indiretamente, portanto, na incidência de enxaquecas.

Um comentário:

  1. Acupuntura melhora qualidade de vida dos doentes de Alzheimer
    A Doença de Alzheimer foi diagnosticada pela primeira vez em 1906, por Lois Alzheimer. Ela costuma afetar pessoas com mais de 65 anos, apesar de haver casos em mais jovens. Até o momento, apesar do avanço da medicina, é incurável. Os sintomas iniciais da doença são irritabilidade, agressividade, alterações de humor, dificuldade na fala, degeneração do cérebro e principalmente perda da memória.
    Mesmo não tendo cura, a Doença de Alzheimer pode ter suas manifestações atenuadas, através de um tratamento multidisciplinar, envolvendo cuidadores, familiares, neuropsiquiatrias, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, neuropsicólogos, fonoaudiólogos e mais recentemente o acupunturista.

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