Propriedades
específicas da matéria
As
propriedades específicas da matéria ajudam os cientistas a identificar a
natureza do material. Para isso, ele observa qual é a cor do material; qual é o
ponto de fusão; sua solubilidade; etc.
Se o material é sólido, ele pode avaliar também sua dureza. O
diamante, por exemplo, é o mineral mais duro que conhecemos: isso significa que
ele pode arranhar ou riscar outras matérias, mas não é riscado por eles.
Uma propriedade dos materiais que tem grande importância no
estudo da física e da química é a densidade.
A densidade pode ser calculada pela fórmula:
D= m/v
(m=massa e v= volume)
A
densidade tem relação com a flutuação dos corpos.
Os fenômenos físicos e
químicos
Os
fenômenos químicos provocam mudanças na natureza da matéria, fazendo com que
uma substância se transforme em outra. Em outras palavras, um fenômeno químico
ocorre quando novas substâncias são formadas.
Já
no caso das mudanças de estado da água, por exemplo, ocorre um fenômeno físico:
a água não se transforma numa nova substância. Portanto, os fenômenos físicos
não alteram a natureza das substâncias.
O átomo
Você, o papel, a tinta das letras, a cadeira, o ar, as
rochas, todos os seres vivos, os corpos celestes, enfim, toda matéria do
Universo é feita de átomos. Como também é feita de átomos a molécula que forma
os nossos genes, o ácido desoxirribonucléico (DNA).
As primeiras teorias
sobre o átomo
Para John Dalton, um cientista inglês, uma das leis
científicas indicava que o átomo não podia ser destruído. Ele concluiu que toda
matéria é formada pela associação de átomos; que os átomos seriam como pequenas
esferas que não podiam ser divididas, isto é, não podiam ser quebradas em
partes menores, nem destruídas. Este foi o modelo construído por Dalton.
Ele também concluiu que os átomos não são todos iguais. Essas
e outras afirmações formavam a teoria atômica de Dalton.
Mudanças no modelo de
átomo
Em 1897, o físico inglês Joseph John Thomsom identificou uma
partícula de carga negativa chamada elétron.
Mais tarde outros cientistas descobriram os prótons, que são
partículas com carga positiva.
O modelo de
Rutherford-Bohr
O modelo de Rutherford foi modificado por outro cientista, o
dinamarquês Niels Bohr, e, em 1932, o inglês James Chadwick descobriu outra
partícula atômica, o nêutron.
A região onde estão os elétrons é a eletrosfera, que tem um
diâmetro muito maior que o do núcleo: o diâmetro total do átomo é cerca de 10
mil a 100 mil vezes maior que o do núcleo.
Em certas situações, o átomo pode ganhar ou perder elétrons,
deixando de ser neutro. Nesse caso, passa a ser chamado de íon. Quando um átomo
ganha um elétron, ele fica com uma carga negativa. O íon formado é chamado de
ânion. Quando perde, fica com uma carga positiva, já que fica com um próton a
mais que o número total de elétrons. O íon formado é chamado de cátion.
O modelo atual
Muitas partículas novas foram descobertas. Hoje sabemos, por
exemplo, que prótons e nêutrons são formados por partículas ainda menores, os
quarks.
O número atômico
O número de prótons é importante na identificação de um
átomo. É chamado de número atômico. Todos os átomos com o mesmo número atômico
são quimicamente idênticos, isto é têm as mesmas propriedades químicas e
pertencem ao mesmo elemento químico.
O número de massa
A soma do número de prótons com o número de nêutrons de um
átomo é chamada de número de massa.
A organização dos
elementos no átomo
Um conjunto de órbitas
que estão a uma mesma distância do núcleo é chamado de camada eletrônica.
Camadas:
K: 2
elétrons M: 18 elétrons O: 32 elétrons Q: 8 elétrons
L: 8
elétrons N: 32 elétrons P: 18 elétrons
A última
camada não pode ter mais que 8 elétrons.
Aditivos químicos
São, por exemplo, os conservantes dos alimentos enlatados,
que servem para conservar o alimento, por determinado período.
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