São 5
fatores responsável pela desconcentração industrial, são eles:
·
Mão
de obra barata
·
Incentivos
fiscais (baixos impostos)
·
Sindicatos
fracos
·
Novos
mercados consumidores
·
Novas
fontes de matérias primas
A dinâmica dos espaços
da globalização
As multinacionais são empresas que, por meio de filiais ou
empresa submetida ao controle de outra empresa (subsidiárias), desenvolvem
atividades em muitos países, mas possuem uma única matriz, geralmente no país
de origem.
É importante sabermos que a maioria das corporações
multinacionais é originária de países desenvolvidos, sendo restrito o número de
empresas desse porte sediadas em países subdesenvolvidos.
A expansão das
multinacionais
A partir da metade do século XX, as grandes empresas de
países desenvolvidos passaram a transferir parte de suas atividades para vários
países, principalmente subdesenvolvidos.
Desse modo surgiu uma nova Divisão Internacional do Trabalho
(DIT), e o processo de produção industrial em larga escala deixou de ser
exclusivo dos países mais ricos, passando a ser desenvolvido, também, em países
até então com economia voltada para a produção e exportação de gêneros primários.
A fragmentação do
processo produtivo das multinacionais
A fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial
leva as multinacionais a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento
como se não existissem fronteiras entre as nações; por isso, essas empresas
também são denominadas transnacionais.
Os fluxos de
mercadorias e pessoas
Os transportes rodoviários e ferroviários são os maiores
responsáveis pelos fluxos de mercadorias e pessoas no interior de países e
continentes. Esses meios de transporte foram de extrema relevância para a
organização do espaço geográfico interno de diversos países e, ainda hoje,
desempenham importante papel na ocupação territorial de muitas nações,
sobretudo daquelas dimensões continentais e com áreas inexploradas, como o
Brasil, o Canadá, a Austrália e a Rússia.
Os fluxos marítimos
internacionais
Apesar da crescente importância do transporte terrestre e
aéreo, atualmente o transporte marítimo é o mais representativo no que se diz
respeito ao fluxo de mercadorias entre países, sendo responsável por cerca de
80% do volume de cargas transportadas em todo o mundo.
Os fluxos e as cidades
globais
O processo de globalização econômica, impulsionado pela
expansão das empresas multinacionais, intensificou os fluxos de mercadorias,
pessoas, informações e capitais entre diferentes regiões do planeta.
No decorrer desse processo, determinadas cidades passaram a
desempenhar a função de grandes centros articulados de fluxos, ou seja, centros
de convergência e dispersão da maior parte dos fluxos em nível mundial. Essas
são as chamadas cidades globais ou metrópoles mundiais, grandes centros urbanos
de países desenvolvidos, como a cidade de Nova York, Londres, Paris e Tóquio, e
de alguns países subdesenvolvidos industrializados, como as cidades de São
Paulo, Hong Kong, Seul e Cidade do México.
Globalização, desenvolvimento e
subdesenvolvimento
A
globalização exige qualificação. Em países desenvolvidos a especialização da
Mao de obra é maior. Já nos subdesenvolvidos a pouca qualificação gera exclusão
e desemprego.
A
evolução do capitalismo impulsionado pelos avanças tecnológicos, gerou as
condições necessárias para a globalização.
A
expansão do capitalismo depende diretamente do crescimento do consumo, o que,
por sua vez, acaba tendo implicações diretas sobre o meio ambiente.
Globalização aprofunda o abismo entre
ricos e pobres
A
globalização econômica que beneficia muita gente não conseguiu ainda aplainar
as desigualdades sobre as quais as sociedades humanas construíram seu
progresso.
Um
único morador da Califórnia consome mais proteína, água, gasolina, e
eletricidade do que toda uma vila do Sudeste Asiático. Essas desigualdades
históricas geram indignação e perplexidade.
Diante
desse quadro podemos concluir que a globalização se caracteriza pelo
empobrecimento da maioria da população, paralelamente ao enriquecimento de uma
minoria. Essa situação afeta principalmente os países subdesenvolvidos, onde a
maioria da população convive com a falta de escolas, hospitais, moradias e
trabalho, entre outros problemas.
Outra
característica marcante do processo de globalização é o aumento das
disparidades (desigualdades) tecnológicas entre os países desenvolvidos e os
subdesenvolvidos. Isso se deve ao fato de os países pobres não terem conseguido
acompanhar a intensa aceleração nos avanços tecnológicos alcançada pelas nações
mais ricas.
Conclui-se
então que a globalização traz oculta a lógica da acumulação capitalista,
baseada na crescente concentração da riqueza capitalista, baseada na crescente
concentração da riqueza nas mãos de poucos e no empobrecimento da maioria.
Assim, a globalização expressa a fase mais atual do processo de exploração –
subordinação entre os países do mundo.
Colonização e formação da América desenvolvida
As
particularidades na forma de ocupação e povoamento, além do idioma dos
colonizadores, levaram os geógrafos a designar o conjunto de terras formado
pelos Estados Unidos e pelo Canadá como América Anglo-Saxônica. Atualmente,
porém, a expressão mais utilizada para denominar essa região é America
desenvolvida.
Assim
como na Canadá, a construção de ferrovias nos Estados Unidos foi fundamental
para a ocupação do território.
Recursos naturais e a industrialização
no nordeste dos Estados Unidos
Na
segunda metade do século XIX, muitos recursos passaram a ser aplicados na
mineração, tendo em vista a demanda de matérias-primas destinadas ao
abastecimento da crescente indústria. Iniciou-se a exploração de imensas
jazidas de carvão nos montes Apalaches, enquanto o ferro era extraído em
abundancia nas proximidades dos Grandes Lagos e no nordeste do país.
A exploração desses recursos alavancou o
desenvolvimento da atividade industrial, principalmente depois da construção
das primeiras grandes siderúrgicas e metalúrgicas, gerando condições
necessárias para a implantação de vários outros segmentos industriais, como o
de transportes e o da construção civil.
Mais
tarde, no final do século XIX, a descoberta e a extração do petróleo,
primeiramente nas proximidades dos Grandes Lagos e mais tarde no Texas e no
golfo do México, proporcionaram grande desenvolvimento petroquímico. O petróleo
passou a ser empregado como combustível para o funcionamento das máquinas
industriais e dos meios de transporte, principalmente dos automóveis.
A ascensão da economia norte-americana
O
crescimento da economia norte-americana foi favorecido por dois importantes
acontecimentos históricos: a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra
Mundial. Como esses conflitos ocorreram principalmente desse continente, que já
eram industrializados e despontavam como potências econômicas, foram
praticamente arrasados. Favorecidos por estar geograficamente distantes da
Europa, os Estados Unidos não sofreram os mesmos desgastes e perdas resultantes
desses conflitos.
Ao
final da Segunda Guerra, países como Inglaterra, França, Itália e Alemanha
estavam muito enfraquecidos e com as produções agrícola e industrial
arruinadas. A escassez de produtos no mercado interno os fizeram recorrer às
importações dos Estados Unidos, acelerando o crescimento da economia
norte-americana.
O dólar na economia mundial
Ao
término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, na condição de grandes
credores internacionais, afirmaram sua hegemonia econômica. Essa posição, entretanto,
já havia se evidenciado na Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944 nos
Estados Unidos. Essa reunião teve por objetivo planejar a estabilização da
economia mundial, profundamente abalada pela guerra.
Naquela
ocasião, o dólar norte-americano estava tão valorizado que se tornou a moeda
referência no mercado internacional, ou seja, o valor das mercadorias
comercializadas entre os países passou a ser definido conforme a cotação dessa
moeda no mercado mundial. Nessa conferência nasceram as duas maiores
organizações financeiras mundiais: Fundo Monetário Internacional (FMI) e o
Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
Estados Unidos: Uma potência militar
A
Guerra Fria ficou conhecida como o período de rivalidade entre Estados Unidos e
Rússia, levou a uma corrida armamentista sem precedentes na história. Mesmo que
não tenham se enfrentado diretamente em um conflito, tanto os Estados Unidos
quanto a União Soviética realizaram dezenas de intervenções militares nas mais
diversas regiões do planeta, tendo em vista a ampliação das áreas de influência
de seus respectivos regimes político-ideológicos.
Os
Estados Unidos tornaram-se o centro de uma gigantesca aliança militar: a
Organização do Tratado de Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949 com a união de
algumas das forças armadas mais poderosas do mundo, como a inglesa, a francesa
e a italiana.
gostei....
ResponderExcluirQuais são as três vantagens economicas que levaram as multinacionais a se espalharem pelo mundo?
ResponderExcluirQmerda
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