terça-feira, 12 de abril de 2011

Estados Unidos: superpotência mundial


Colonização e formação da América desenvolvida
          As particularidades na forma de ocupação e povoamento, além do idioma dos colonizadores, levaram os geógrafos a designar o conjunto de terras formado pelos Estados Unidos e pelo Canadá como América Anglo-Saxônica. Atualmente, porém, a expressão mais utilizada para denominar essa região é America desenvolvida.
           Assim como na Canadá, a construção de ferrovias nos Estados Unidos foi fundamental para a ocupação do território.
Recursos naturais e a industrialização no nordeste dos Estados Unidos
           Na segunda metade do século XIX, muitos recursos passaram a ser aplicados na mineração, tendo em vista a demanda de matérias-primas destinadas ao abastecimento da crescente indústria. Iniciou-se a exploração de imensas jazidas de carvão nos montes Apalaches, enquanto o ferro era extraído em abundancia nas proximidades dos Grandes Lagos e no nordeste do país. A exploração desses recursos alavancou o desenvolvimento da atividade industrial, principalmente depois da construção das primeiras grandes siderúrgicas e metalúrgicas, gerando condições necessárias para a implantação de vários outros segmentos industriais, como o de transportes e o da construção civil.
          Mais tarde, no final do século XIX, a descoberta e a extração do petróleo, primeiramente nas proximidades dos Grandes Lagos e mais tarde no Texas e no golfo do México, proporcionaram grande desenvolvimento petroquímico. O petróleo passou a ser empregado como combustível para o funcionamento das máquinas industriais e dos meios de transporte, principalmente dos automóveis.
A ascensão da economia norte-americana
          O crescimento da economia norte-americana foi favorecido por dois importantes acontecimentos históricos: a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial. Como esses conflitos ocorreram principalmente desse continente, que já eram industrializados e despontavam como potências econômicas, foram praticamente arrasados. Favorecidos por estar geograficamente distantes da Europa, os Estados Unidos não sofreram os mesmos desgastes e perdas resultantes desses conflitos.
         Ao final da Segunda Guerra, países como Inglaterra, França, Itália e Alemanha estavam muito enfraquecidos e com as produções agrícola e industrial arruinadas. A escassez de produtos no mercado interno os fizeram recorrer às importações dos Estados Unidos, acelerando o crescimento da economia norte-americana.
O dólar na economia mundial
         Ao término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, na condição de grandes credores internacionais, afirmaram sua hegemonia econômica. Essa posição, entretanto, já havia se evidenciado na Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944 nos Estados Unidos. Essa reunião teve por objetivo planejar a estabilização da economia mundial, profundamente abalada pela guerra. Naquela ocasião,o dólar norte-americano estava tão valorizado que se tornou a moeda referência no mercado internacional, ou seja, o valor das mercadorias comercializadas entre os países passou a ser definido conforme  a cotação desse moeda no mercado mundial. Nessa conferência nasceram as duas maiores organizações financeira mundiais: Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Estados Unidos: Uma potência militar
          A Guerra Fria, como ficou conhecido o período de rivalidade entre Estados Unidos e Rússia, levou a uma corrida armamentista sem precedentes na história. Mesmo que não tenham se enfrentado diretamente em um conflito, tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética realizaram dezenas de intervenções militares nas mais diversas regiões do planeta, tendo em vista a ampliação das áreas de influência de seus respectivos regimes político-ideológicos.
          Os Estados Unidos tornaram-se o centro de uma gigantesca aliança militar: a Organização do Tratado de Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949 com a união de algumas das forças armadas mais poderosas do mundo, como a inglesa, a francesa e a italiana.

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