quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Português

Concordância Verbal
         Regra Geral: O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. (Quando há uma locução verbal, o verbo auxiliar (primeiro verbo da locução) que é flexionado, concordando com o sujeito).

·        Sujeito composto antes do verbo: verbo no plural.
          
Exemplo: O pai e o filho amavam esportes.

·        Sujeito composto depois do verbo: verbo no plural ou concordando com o núcleo mais próximo.
              Exemplos: Amava esportes o pai e o filho.
                   
          Amavam esportes o pai e o filho.

·        Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes: A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª.
          
Exemplo: Eu, tu e minha mãe somos sobreviventes.
             Caso não haja 1ª pessoa, a 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.
             Exemplo: Tu e minha mãe conseguistes o sucesso.

·        Sujeito representado por pronome de tratamento: o verbo ficará na 3ª pessoa.
              Exemplo: Vossa Senhoria procura por algo?

·        Sujeito representado por nome próprio na plural: verbo no plural, se o nome próprio admitir artigo no plural.
              Exemplo: Os Estados Unidos conseguiram aumentar as importações.

Concordância do verbo ser
         Concorda com o sujeito ou com o predicativo.

·        Sujeito representado por um dos pronomes tudo, isto, isso, aquilo e o predicativo estiver no plural: verbo concorda com o predicativo plural.
Exemplo: Tudo eram recordações.
                  Isto são alegrias.


·        Sujeito representado por substantivo comum no singular e o predicativo na plural ou vice-versa: verbo concorda com o elemento plural, seja o sujeito ou predicativo.
Exemplos:
Sujeito

Predicativo
O mundo
são
ilusões.
Uns trapos
eram
aquela fantasia.


·        O verbo ser concorda sempre com pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles), estando ele no sujeito ou no predicativo.
              Exemplos: A professora sou eu.
                                  Eu sou a professora.

·        O verbo ser concorda sempre com a palavra que indica pessoa.
           Exemplos: Francisco foi só alegrias em minha vida.

                              Os momentos de alegria foi Francisco.

         Concordância do verbo PARECER

·        Verbo parecer + infinitivo de outro verbo: qualquer um dos verbos poderá ser flexionado.
             Exemplos: As pessoas parecem andar desatentas. (Regra geral)
                              As pessoas parece andarem desatentas. (Exceção, ou seja, característica do verbo parecer).

         Concordância com o QUEM e o QUE

·        Se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o antecedente deste pronome relativo.
               Exemplos: Fomos nós que compramos o presente.
                               Fomos nós quem
compramos.             

                               Fomos nós quem comprou.

Colocação pronominal
         Pronomes átonos: me – te – se – nos – vos – o – a – os –as – lhe – lhes.

·        Próclise: O pronome é posto antes do verbo.
              Exemplo: Eu quero que você me aqueça neste inverno.

·        Mesóclise: O pronome é posto no meio do verbo.
              Exemplo: Dar-te-ia tudo para que ficasses ao meu lado.

·        Ênclise: O pronome é posto depois do verbo.
              Exemplo: Aqueça-me neste inverno.
Obs.: Não pode começar uma frase com um pronome oblíquo átono.

·        A próclise é obrigatória quando houver palavra atrativa antes do verbo, desde que entre a palavra atrativa e o verbo não haja vírgula.


Casos de Próclise

·        Palavras de sentido negativo (não, nunca, ninguém, nada, jamais).
              Exemplo: Ninguém me chamou.

·        Advérbios atraem pronomes pra perto deles.
              Exemplos: Ontem a avisaram sobre o ocorrido.
                                  Ontem, avisaram-na sobre o ocorrido. (Nesse caso ocorre Ênclise, porque há vírgula).

·        Conjunções subordinativas e pronomes relativos.
              Exemplos: Ele desejava que se entendessem.
                              Ele desejava algo que lhe satisfizesse.

·        Pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos.
              Exemplo: Todos se impressionaram com aqueles fatos.

·        Nas orações iniciadas por pronomes ou advérbios interrogativos.
          Exemplo: Quem te contou isso?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Independências: África e Ásia

 Razões da independência
            Entre os principais fatores da independência dos povos afro-asiáticos, podemos citar:
·        A luta dos nativos da África e da Ásia contra os dominadores europeus;
·        O enfraquecimento das potências européias devido às perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial; várias delas tinham colônias na Ásia e na África;
·        A solidariedade dos países recém-libertos. Na Conferência de Bandung, realizada na cidade de Bandung, na Indonésia, 29 países independentes se autodenominaram Terceiro Mundo, declararam-se não alinhados, ou seja, neutros na Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e prometeram apoiar as independências na África e na Ásia. 
Ásia
Índia
O principal líder do movimento pela independência da Índia foi Mohandas Gandhi (1869-1948), conhecido como Mahatma (Grande Alma).
Para enfrentar a dominação inglesa, Gandhi propôs e liderou a resistência pacífica, tática de luta baseada na desobediência civil. Ou seja, os indianos eram incentivados a não usar nem comprar produtos ingleses, a desobedecer às leis que os discriminavam dentro da própria Índia e não pagar impostos, como o imposto sobre o sal.
 Pressionados pela resistência indiana e abalada pela crise decorrente das perdas sofridas com a Segunda Guerra, o governo inglês aceitou negociar com os indianos. Assim, em agosto de 1947, surgiram dois países independentes: a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria mulçumana.
África
No caso da África, as lutas pela independência foram influenciadas também pelo pan-africanismo e pela negritude.
O pan-africanismo foi um movimento idealizado por negros norte-americanos e antilhanos, que defendia a unidade da África, a solidariedade e a independência dos povos africanos. Já a negritude foi um movimento africano idealizado pelo senegalês Leopold Senghor, que propunha a valorização das culturas nefro-africanas.
As independências africanas podem ser agrupadas em dois blocos:
No primeiro bloco (1945-1962), estão as colônias que conseguiram a independência por meio da negociação com suas ex-metrópoles. Isso não quer dizer que não tenha havido conflito; a negociação era conseguida após forte pressão dos africanos: passeatas, boicotes, greves e inclusive ataques às propriedades dos colonos. A Argélia, colônia francesa, foi uma exceção nesse bloco, pois só conquistou sua independência após longa guerra de libertação.
No segundo bloco (1962-1975), estão os países que conseguiram a independência por meio da guerra de libertação. Os africanos geralmente recebiam ajuda militar dos Estados Unidos ou da União Soviética, uma vez que essas superpotências estavam interessadas em ampliar suas áreas de influência. O custo material e humano das independências desse bloco foi altíssimo.

A luta contra o apartheid na África do Sul
Em alguns países africanos independentes, os nativos tiveram de lutar contra a opressão de regimes segregacionistas, como o da Rodésia e o da África do Sul.
A minoria branca, que habitava a África do Sul, impôs à maioria negra uma série de leis segregacionistas, em 1911. Diante disse, os negros liderados por Pixley Ka, fundaram, no ano seguinte, uma organização para lutar por seus direitos, o Congresso Nacional Africano (CNA).
Em junho de 1976, milhares de estudantes negros foram às ruas de Joannesburgo, a maior cidade do país, em protesto contra a imposição da língua africâner nas escolas. A polícia atirou contra as crianças e os jovens que marchavam vestidos com uniformes escolares. Cento e setenta crianças foram mortas no episódio, que ficou conhecido como Massacre de Soweto.
Apesar da pressão externa e interna, o governo sul-africano só anulou a maioria das leis do apartheid em 1990. Nelson Mandela foi libertado da prisão e o CNA recuperou a legalidade. A Constituição foi alterada e os negros passaram a ter os mesmos direitos civis e políticos dos brancos.
Em 1994, ocorreram as primeiras eleições com a participação dos negros na África do Sul. Mandela foi eleito presidente da República e, com o apoio da maioria no Parlamento, conseguiu aprovar a Lei de Direitos sobre a Terra, que restituiu às famílias negras as terras que lhes havia sido usurpadas havia décadas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Canadá e Estados Unidos

 
             O Canadá e os Estados Unidos são os únicos países do continente americano que são desenvolvidos. E isso tem haver com suas relações, porque os dois vivenciaram a colônia de povoamento. A colônia de povoamento deu origem aos países desenvolvidos.
             Os dois países que colonizaram o Canadá foram França e Inglaterra, predominantemente, a Inglaterra. É um país bilíngue, ou seja, tem duas línguas oficiais. Por causa da colonização inglesa e francesa. O francês é falado em uma província chamada Quebec.
             Na maior parte do Canadá é falado inglês. Porém há lugares em que é falado francês também. Existem também lugares lá, que é falado chinês e português.
             O Canadá é um país multicultural. E essa diversidade cultural existe justamente pelo fato de ser um país de grande território, de uma economia dinâmica, mas de uma população pequena. A população do Canadá e de pouco mais de 33.000.000 de habitantes. Dentro dessa população enxergamos o PEA (População economicamente ativa). Porém não em toda a população que trabalha, pois dentro desse número (33.000.000) há crianças, idosos e eles não trabalham então esse número cai ainda mais.
           A população canadense está mais concentrada ao sul do estado, por ser uma região mais quente. Por ser um país de população relativamente pequena e grande ofertas de emprego, o Canadá tem estimulado e chegada de imigrantes.
           O Canadá é um país rico e desenvolvido, e hoje é a sétima maior economia mundial. É um país altamente industrializado, porém apresenta baixa densidade populacional, baixa concentração demográfica. Isso acontece porque o clima predominante é frio.
           O Canadá possui excelentes indicadores sociais e econômicos. Alguns desses indicadores são até maiores e melhores do que dos EUA. Esse fato se deve porque o país investe muito em saúde e educação e tem uma população relativamente pequena. Os indicadores sociais do Canadá (IDH) que medem: índice de analfabetismo, expectativa de vida e renda per capita. O Canadá está entre os países que tem o IDH mais alto do mundo.
           O espaço econômico do Canadá é bastante diversificado. Ele é considerado um dos maiores produtores de madeira. Só que lá tem um, porém, apresenta um rigoroso código ambiental, que exige que após a derrubada de arvores tem que reflorestar. É um país que demonstra preocupação com o meio ambiente.
           O Canadá é grande produtor de cereais e também de celulose. É um dos países que mais produzem papel no mundo. A mecanização do campo é elevada.
           As indústrias do Canadá são extremamente dinâmicas e modernas, mas elas só se modernizaram ao final da 1° Guerra Mundial, porque até antes da guerra ele era bastante dependente da Inglaterra. Como a Inglaterra se viu envolvida no primeiro conflito da 1° Guerra Mundial, os Estados Unidos “adotou” o Canadá.
           Hoje, aproximadamente 82% da exportação do Canadá vão para os Estados Unidos. Isso não é algo bom para a economia do Canadá, porque se houver um conflito entre a política e a economia desses dois países, eles vão perder o seu principal comprador.
           Os Estados Unidos exporta para o Canadá, aproximadamente 55% de sua produção. A partir do final da 1° Guerra Mundial os EUA passam a assumir o desenvolvimento econômico do Canadá, e ele manda para o Canadá muitas riquezas norte-americanas, como por exemplo, a Texaco, a IBM, a GM. Então os Estados Unidos mandam muitas de suas indústrias para territórios canadenses.
           O Nafta é um bloco econômico que congrega, que tem como membros 3 países que formam a América do Norte, são eles: México, EUA e Canadá. O principal objetivo do Nafta é aumentar o volume de comercialização entre esses 3 países. Com isso eles tiveram que derrubar as tarifas alfandegárias (taxas de importação). 
Estados Unidos
           Eles representam a maior economia do mundo, porque a economia norte-americana possui um dos maiores parques industrial do mundo, é uma economia altamente industrializada.
           Os EUA foi o primeiro país a exportar a ideia de ter transnacionais (multinacionais). Essa ideia surgiu no final da 2° Guerra Mundial. A economia européia estava arruinada por causa da guerra, então para ajudar a recuperar essa economia os norte-americanos enviaram filiais para Europa com o objetivo de recuperar as indústrias européias.
           A economia norte-americana não exportou apenas essa ideia de transnacionais, ela exportou também padrões de consumo, influencia cultural. Com o Mcdonalds, por exemplo, observamos que pelo menos duas coisas eles exportaram: a multinacional e a influência norte-americana (em termos culturais).
Empresas multinacionais = tem sede em um país e abrem filiais em outros.
           Os Estados Unidos entram em conflito com vários países, porque há interesse econômico. Hoje no cenário mundial o que mais motiva as tropas norte-americanas a invadirem vários territórios é a busca pelo petróleo, mas isso não significa que o interesse é somente pelo petróleo.
Essa grande cobiça pelo petróleo de outros países se deve pelo fato de ser um produto muito consumido (os EUA é o país que mais consome petróleo no mundo) e muito dependente dessa fonte energética.
           Os norte-americanos juntamente com a OTAN estão fazendo ataques dentro da Líbia com o objetivo de derrubar o ditador Cadaf. Com o objetivo de assegurar o fornecimento de petróleo para o continente americano.
           A morte do Bin Laden está sendo aproveitada para a autopromoção do Obama, por causa das eleições presidenciais que ocorreram próximo ano nos EUA. E ele está se valendo desse fato para alavancar a sua candidatura e a sua possível reeleição. Então ele está utilizando desse fato em um contesto político. O Obama não foi mais competente que Jorge Bush, ele teve mais sorte. Isso foi uma manobra política.
           As indústrias maquiladoras estão localizadas no México. Elas são empresas que dão o acabamento final a determinados produtos, como: eletrônicos, carros, brinquedos. Essas indústrias estão no México por causa da mão de obra mais barata. E a mão de obra mais utilizada é a feminina, que é mais barata ainda.
           Manufacturing Belt é a área de industrialização mais antiga, que vem perdendo espaço para a nova área de industrialização que é o Sun Belt, localizado ao sul e oeste dos EUA. O Sun Belt é uma área de industrialização mais nova e principalmente de elevada tecnologia.

Estados Unidos: superpotência mundial
           O aumento da produção agrícola e da atividade artesanal propiciou o crescimento do mercado interno, acelerando a expansão das manufaturas, do comércio e das casas bancárias. A ampliação dessas atividades permitiu uma significativa acumulação de capital que passou a ser investido nas primeiras fábricas, as quais, posteriormente, impulsionaram o desenvolvimento industrial e econômico do país.
           Assim como no Canadá, a construção de ferrovias nos Estados Unidos foi fundamental para a ocupação do território.
Fordismo
           A organização do trabalho, visando maior produtividade e maior lucro.

Protecionismo econômico
           Os EUA interferem no comércio internacional, aumentando os impostos para que a população local prefira comprar produtos nacionais, (por saírem mais baratos) do que internacionais. Isso fortalece a economia local.

Economia estadunidense no século XVIII
           Ocorreu prosperidade econômica pela expansão do mercado consumidor interno e crescimento da produção industrial.

Século XIX
           Pela necessidade de matéria prima para a indústria, a mineração teve grande impulso, principalmente a exploração de carvão e ferro.

 Século XX
           Houve desenvolvimento das indústrias siderúrgicas e metalúrgicas, principalmente, relacionadas ao transporte, como fabricas de navios, trens e automóveis. 

domingo, 22 de maio de 2011

A Grande Depressão, o facismo e o nazismo


Os “anos felizes”

Na década de 1920, a produção industrial norte-americana aumentou 64%. Os Estados Unidos eram a maior economia do mundo. Para boa parte dos norte-americanos, aqueles tempos foram de prosperidade e otimismo. Por isso, os anos 1920 ficaram conhecidos como “anos felizes”.
Na época foram criadas centenas de estações de rádio nos Estados Unidos. O rádio chegou aos lares e, com o cinema, ajudou na campanha das mulheres européias pela conquista do direito ao voto. Nos EUA as mulheres lutaram muito para que fosse votada, e depois aceita, em 1920, a emenda Susan Anthony, que transformou o voto feminino em um direito constitucional.
Razões da Grande Depressão
      São elas:
·        A concentração de riquezas nas mãos de poucos
·        O descompasso entre o crescimento dos salários e o aumento dos lucros.
·        A concorrência que a Europa passou a fazer aos EUA no mercado internacional
·        A grande produção e a pouca capacidade de consumo.
Resumindo: a concentração de dinheiro nas mãos de poucos, a concorrência européia – reduzindo o mercado dos produtos americanos – e a crise agrícola contribuíram para que houvesse muito mais mercadorias do que pessoas com dinheiro para comprá-las. Configura-se, assim, uma crise de superprodução.
Grande parte da população sofreu com a crise, mas existe exceções, como os grandes capitalistas, os muitos ricos, esses conseguiram se estabilizar, se mantiveram.
Liberalismo= tem origem no iluminismo. No campo individual ele significa ter liberdade: de expressão e ir e vir.E no campo econômico : o Estado não deve intervir na economia. Esse doutrina foi criada pelo Adam Smith, que foi um iluminista, então ele era contra o absolutismo, e na época do absolutismo, a monarquia controlava tudo. Então ele vai propor que o Estado não deve intervir na economia.
Atualmente só existem 2 países que não vivem o liberalismo, que são Cuba e Coreia do Norte, todos os outros adotam o modelo proposto por Adam Smith.
A saída da crise de 1929
O Keynesianismo e o New Deal
O Keynesianismo foi criado por um economista inglês, cujo o nome é John Keynes. Essa ideia é adotada pelos Estados Unidos e chamada de New Deal.
New Deal = Novo acordo, novo modelo de administrar a economia. (prática do Keynesianismo).
Keynesianismo = em momentos de crise o Estado deve intervir na economia, garantindo o básico às pessoas, ou seja, em momentos de crise o mundo vai abandonar o liberalismo econômico. (teoria)
Os Estados Unidos vão sair da crise, porque o Estado passa a intervir na economia, passa a agir na economia.
          Para garantir o básico às pessoas, o Estado começa a intervir na economia e consequentemente gerar emprego.
          Franklin Roosevelt (partido democratas) eleito presidente dos Estados Unidos em 1932, tirará os EUA da crise por meio do Keynisianismo, conduzirá o país na II Guerra Mundial, ajudando os aliados a vencer os inimigos.
          Nos Estados Unidos só tem dois partidos: democratas e republicano.
          Lei de mercado: Sem tem muito produto no mercado, o preço fica barato, se sobra produto, o preço aumenta.
         O Estado controla a economia do país = doutrina socialista.
         A Rússia não sofre a crise de 29, porque o modelo político dele era outro, era o socialismo.
        Roosevelt investiu em várias obras visando diminuir o desemprego. Esses investimentos foram:
·        O investimento maciço em obras públicas
·        A destruição dos estoques de gêneros agrícolas
·        O controle sobre os preços e a produção
·        A diminuição da jornada de trabalho
Liberalismo econômico de Adam Smith
O Estado não deve intervir na economia.
 
Saída Européia para a Crise
Nazismo e Fascismo
Contexto da Alemanha pós guerra: perdeu território, teve que pagar indenização , ela foi culpada pela guerra, perdeu exército, foi proibida de ter aviação militar, foi humilhada.
Logo que terminou a Guerra os aliados entregam a Alemanha nas mãos de um governo republicano, governo democrático. E devido a Alemanha ter tido que pagar indenização, estava com a economia muito ruim, baixa. Com a Crise de 1929 a economia fica pior ainda.
A crise afetou toda a Europa. E tanto na Alemanha quanto na Itália vão aparecer dois partidos políticos: Partido Nazista e Partido Fascista.
Função do partido político: apresentar ideias sobre o Estado.
Portugal, Itália e Espanha adotam o Fascismo. Alemanha adota o Nazismo. O Brasil quase virou Fascismo.
A situação da Itália era de crise social. Devido a primeira Guerra Mundial ela ficou devendo dinheiro e a taxa de desemprego estava enorme. Com a Crise de 1929 a tendência era piorar essa situação. Na Alemanha a situação é a mesma. A marcha sobre Roma mostra como os Fascistas conquistaram o poder político, que foi sobre pressão.
Os comunistas foram os únicos que não apoiaram os fascistas.
 Doutrina Fascista
·        Nacionalismo extremo
·        A vida é uma luta constante
·        Só a guerra leva ao progresso
·        Tudo no Estado, nada contra o Estado
·        O indivíduo esta subordinado ao Estado
·        A crise era culpa dos comunistas.
·        O Mussolini se tornou chefe de Estado (Duce)
 
A marcha sobre Roma

           Em 1921, o movimento fascista transformou-se em um partido político, o Partido Nacional Fascista, que poucos meses depois, já somava 300 mil integrantes. Contando com a obediência cega de seus seguidores, Mussolini, o Duce (chefe), liderou a Marcha sobre Roma: milhares de fascistas provenientes de várias partes da Itália invadiram a capital para exigir o poder. Pressionado, o rei da Itália, Vittorio Emanuelle III, convidou Mussolini para o cargo de primeiro-ministro – o chefe do governo italiano.
O governo de Mussolini

           Buscando legitimar seu poder, Mussolini assinou um acordo com o Papa Pio XI, em 1929, o Tratado de Latrão, pelo qual reconhecia o Vaticano com Estado independente. Em compensação, obtinha o apoio de parte das autoridades católicas. Situado dentro da cidade de Roma, o Estado do Vaticano possui apenas cerca de o,5 quilômetros quadrados e é dirigido pela Igreja católica.
 O nazismo
Partido e ideologia nazista
Nazismo = Nacional Socialismo Real.
Socialismo Nazista é o verdadeiro socialismo. O socialismo da Rússia, socialismo de Karl Max eram falsos.
       O aprofundamento da crise favoreceu, por um lado, o crescimento de socialistas e comunistas nas eleições; por outro, abriu caminho para o surgimento de partidos que prometiam soluções rápidas e “mágicas”. Um desses partidos foi o Partido Nazista, fundado em 1919, ano em que admitiu em seus quadros o ex- cabo Adolf Hitler.
A doutrina nazista é a mesma doutrina fascista, só existem a mais 3 tópicos(na nazista).    
         Em 1920, o Partido Nazista criou as SA – Tropas de Assalto -, encarregadas de eliminar fisicamente seus adversários políticos. Três anos depois, Hitler tentou a tomada do poder por meio de um golpe de Estado na cidade alemã de Munique, mas fracassou e foi preso. Na cadeia, ele produziu boa parte de um livro contendo os princípios básicos do nazismo. São eles:
·        A superioridade da “raça ariana”
·        Antissemitismo – ódio aos judeus
·        Necessidade de um espaço vital

Hitler no poder
           Obtendo a maioria no Parlamento, os nazistas pressionaram o presidente Hindenburg, e este cedeu a Hitler, no início de 1933, o cargo de chanceler (chefe de governo).
           No poder, Adolf Hitler implantou uma das mais cruéis ditaduras da história da humanidade. Os nazistas queimaram livros, demitiam democratas e comunistas de seus empregos e perseguiam duramente os judeus, estes não podiam ter relações com os alemães. Em 1924, com a morte de Von Hindenburg, Hitler assumiu a presidência com o título de Fuhrer. No governo só cumpriu a minoria de suas promessas e intensificou a violência física contra os adversários.
O Hitler tinha um mago a serviço dele. Tudo que ele ia fazer consultava o mago antes. Inclusive na derrota dele, o mago aconselhou ele a não atacar porque se não ele perderia a Guerra, porém ele desobedeceu ao mago, atacou e perdeu.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Geografia - As multinacionais e a globaliazação


           As multinacionais, ou transnacionais são empresas que possuem uma matriz em um país e filiais em outros.
           No mundo globalizado, as multinacionais têm uma função fundamental, pois, espalham pelo mundo as suas características, ou seja, o local se torna global.
        A Nova DIT (Divisão Internacional do Trabalho) espalhou a produção pelo mundo.
São 5 fatores responsável pela desconcentração industrial, são eles:
·        Mão de obra barata
·        Incentivos fiscais (baixos impostos)
·        Sindicatos fracos
·        Novos mercados consumidores
·        Novas fontes de matérias primas
A dinâmica dos espaços da globalização
    As multinacionais são empresas que, por meio de filiais ou empresa submetida ao controle de outra empresa (subsidiárias), desenvolvem atividades em muitos países, mas possuem uma única matriz, geralmente no país de origem.
         É importante sabermos que a maioria das corporações multinacionais é originária de países desenvolvidos, sendo restrito o número de empresas desse porte sediadas em países subdesenvolvidos.
A expansão das multinacionais
         A partir da metade do século XX, as grandes empresas de países desenvolvidos passaram a transferir parte de suas atividades para vários países, principalmente subdesenvolvidos.
          Desse modo surgiu uma nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), e o processo de produção industrial em larga escala deixou de ser exclusivo dos países mais ricos, passando a ser desenvolvido, também, em países até então com economia voltada para a produção e exportação de gêneros primários.

A fragmentação do processo produtivo das multinacionais
         A fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial leva as multinacionais a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento como se não existissem fronteiras entre as nações; por isso, essas empresas também são denominadas transnacionais.
Os fluxos de mercadorias e pessoas
         Os transportes rodoviários e ferroviários são os maiores responsáveis pelos fluxos de mercadorias e pessoas no interior de países e continentes. Esses meios de transporte foram de extrema relevância para a organização do espaço geográfico interno de diversos países e, ainda hoje, desempenham importante papel na ocupação territorial de muitas nações, sobretudo daquelas dimensões continentais e com áreas inexploradas, como o Brasil, o Canadá, a Austrália e a Rússia.

Os fluxos marítimos internacionais
         Apesar da crescente importância do transporte terrestre e aéreo, atualmente o transporte marítimo é o mais representativo no que se diz respeito ao fluxo de mercadorias entre países, sendo responsável por cerca de 80% do volume de cargas transportadas em todo o mundo.
Os fluxos e as cidades globais
         O processo de globalização econômica, impulsionado pela expansão das empresas multinacionais, intensificou os fluxos de mercadorias, pessoas, informações e capitais entre diferentes regiões do planeta.
         No decorrer desse processo, determinadas cidades passaram a desempenhar a função de grandes centros articulados de fluxos, ou seja, centros de convergência e dispersão da maior parte dos fluxos em nível mundial. Essas são as chamadas cidades globais ou metrópoles mundiais, grandes centros urbanos de países desenvolvidos, como a cidade de Nova York, Londres, Paris e Tóquio, e de alguns países subdesenvolvidos industrializados, como as cidades de São Paulo, Hong Kong, Seul e Cidade do México.

Globalização, desenvolvimento e subdesenvolvimento


          A globalização exige qualificação. Em países desenvolvidos a especialização da Mao de obra é maior. Já nos subdesenvolvidos a pouca qualificação gera exclusão e desemprego.
          A evolução do capitalismo impulsionado pelos avanças tecnológicos, gerou as condições necessárias para a globalização.
          A expansão do capitalismo depende diretamente do crescimento do consumo, o que, por sua vez, acaba tendo implicações diretas sobre o meio ambiente.
Globalização aprofunda o abismo entre ricos e pobres
         A globalização econômica que beneficia muita gente não conseguiu ainda aplainar as desigualdades sobre as quais as sociedades humanas construíram seu progresso.
         Um único morador da Califórnia consome mais proteína, água, gasolina, e eletricidade do que toda uma vila do Sudeste Asiático. Essas desigualdades históricas geram indignação e perplexidade.
         Diante desse quadro podemos concluir que a globalização se caracteriza pelo empobrecimento da maioria da população, paralelamente ao enriquecimento de uma minoria. Essa situação afeta principalmente os países subdesenvolvidos, onde a maioria da população convive com a falta de escolas, hospitais, moradias e trabalho, entre outros problemas.
Domínio tecnológico: desenvolvimento e subdesenvolvimento
         Outra característica marcante do processo de globalização é o aumento das disparidades (desigualdades) tecnológicas entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos. Isso se deve ao fato de os países pobres não terem conseguido acompanhar a intensa aceleração no avanços tecnológicos alcançada pelas nações mais ricas.
Globalização e exclusão
        Conclui-se então que a globalização traz oculta a lógica da acumulação capitalista, baseada na crescente concentração da riqueza capitalista, baseada na crescente concentração da riqueza nas mãos de poucos e no empobrecimento da maioria. Assim, a globalização expressa a fase mais atual do processo de exploração – subordinação entre os países do mundo.