domingo, 23 de fevereiro de 2014

Histologia Animal

            Ramo da biologia que estuda os tecidos. Nos seres humanos há quatro tecidos fundamentais. São eles:
·        Tecido epitelial
·        Tecido conjuntivo
·        Tecido muscular
·        Tecido nervoso
Tecido = conjunto de células. Conjunto de tecidos (células especializadas) = órgãos

Tecido Epitelial

Também chamado de epiderme. É ele que recobre a superfície corporal. É formado por células firmemente unidas, formando assim uma barreira. As células estão justapostas, encaixadas umas nas outras. Isso é graças às estruturas de ligação (união). São elas: zônula de oclusão, desmossomos (presentes na membrana plasmática), membrana basal (de suma importância. Está fora da membrana plasmática e tem a função de união as células e extravasar substâncias de uma célula pra outra. Parece um gel, uma cola), junções tipo gap (canais de comunicação entre duas células), zônula de adesão e hemidesmossomos.
As células não são vascularizadas, por exemplo, quando há uma pequena escoriação na pele, não sangra. Como as células não são vascularizadas e precisam se nutrir, ocorre o processo chamado de difusão. Difusão é a passagem de um meio mais concentrado para um meio menos concentrado (vai passando de célula pra célula).
Esse tecido é dividido em duas categorias: epitélio de revestimento e epitélio glandular. O epitélio de revestimento reveste e o epitélio glandular forma glândulas.
O epitélio de revestimento tem como principal função a proteção de superfícies, porém não só superfícies externas, mas também o estômago, a bexiga, ou seja, órgãos ocos. Além da proteção, o epitélio de revestimento tem a função de promover a absorção e secreção de substâncias, e recepção sensorial à calor, frio.
A absorção e a secreção de substâncias são feitas por microporos ou canais formados por glândulas.
A pele é o maior órgão do corpo humano, pois órgão é o conjunto de células especializadas, e a pele é a junção do tecido epitelial com o tecido conjuntivo.
Metabólicos = produtos advindos de reações orgânicas, por exemplo, suor, gás carbônico que são produzidos enquanto estamos realizando atividades físicas. E a pele nos auxilia na secreção dessas substâncias, porque elas não podem ficar retidas no organismo.

Epitélio de Revestimento
É classificado como:
·        Epitélio simples:
ü  Epitélio pseudo-estratificado
·        Epitélio estratificado

Epitélio Simples
         Responsável pelo processo de proteção, secreção e absorção. Possui apenas uma camada de célula. Um exemplo disso é o intestino.

                        Epitélio Estratificado
         Formado de várias camadas de células e tem como função primordial a proteção. Exemplos: pele, bexiga (órgão estéril)

                        Epitélio Psedo-Estratificado
         É o tecido que possui falsas camadas, ou seja, parece ter várias camadas, porém possui apenas uma camada de células. Tem as funções de proteção, secreção e absorção. Exemplo: traqueia.
            A traqueia é cheia de cílios. Ao entrar o ar cheio de impurezas, partículas e microrganismos ficam presos nesses cílios. A traqueia produz uma substância chamada de muco (catarro) para reter substâncias do ar que o organismo não vai aproveitar, e os cílios leva essas substâncias pra fora. A traqueia também absorve as partículas de oxigênio presentes no ar.
Microvilosidades e cílios
         Microvilosidades (parecem dedos) são inúmeros pregueamentos da membrana plasmática, comuns, por exemplo, nas células do epitélio de revestimento simples do intestino. Elas ampliam a superfície de absorção dos nutrientes.
            Cílios são projeções da membrana plasmática, livres, alongadas e móveis, comuns, por exemplo, no epitélio de revestimento da traqueia, onde é recoberto por muco. Batimentos coordenados e em uma só direção auxiliam a remoção de partículas estranhas. Estão presentes no útero (tuba uterina) e na traqueia.

Epitélio Glandular: Secreção
         Há dois tipos de glândulas de origem epitelial, são elas: glândulas exócrinas e glândulas endócrinas.
As glândulas exócrinas possuem um ducto (canal) que lançam secreções em cavidades ou na superfície corporal. Exemplos de glândula exócrina: glândula sudorípara, sebácea, mamária, glândula submaxilar e sublingual que se localiza na boca.
Suor = água + compostos metabólicos (produtos advindos de reações químicas do organismo e que não serão mais aproveitados) + ureia.
As glândulas endócrinas lançam secreções (hormônios) diretamente no sangue. Exemplos: glândula (ou gônada) tireoidea, pâncreas (libera insulina), suprarrenais (libera adrenalina), testículos, ovários.
O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, tem tanto função exócrina, quanto função endócrina. Tem a função exócrina quando lança a sugo pancreático no intestino e endócrina quando lança o hormônio insulina na corrente sanguínea.

Tecido Conjuntivo


Possui vários tipos de células e elas estão separadas umas das outras, diferente do epitelial em que elas estavam unidas, justapostas, encaixadas umas nas outras. Apesar das células se encontrarem separadas, é um tecido que oferece preenchimento e resistência, firmeza, isso se dá pela abundância do material extracelular, que é uma substância amorfa (pois tem a função de preenchimento) que dá elasticidade a pele, também chamada de matriz ou matrix. 
Matriz = colágeno + fibras de elastina e reticulares.
Com a idade, a atividade celular diminui e consequentemente o preenchimento extracelular também diminui, o que gera uma diminuição na elasticidade da pele (rugas).

Células do Tecido Conjuntivo
As principais células do tecido conjuntivo são: fibroblastos, macrófagos, mastócitos e plasmócitos.
Fibroblastos: sintetiza (produz) o colágeno. A proteína é a substância básica para a produção de colágeno. E é a vitamina C que vai incentivar o fibroblasto para que ele produza colágeno. A vitamina C segue para dar vigor às células para que elas possam combater as bactérias e os vírus intrusos no corpo humano. 
Fibrócito = célula inativa, depois de certa idade. Porém um fibrócito pode voltar a ser um fibroblasto por meio de estímulos hormonais ou mecânicos (após um corte na epiderme e na derme, o próprio organismo transforma fibrócitos em fibroblastos para que o corte seja fechado mais rapidamente).
Os macrófagos são considerados a primeira linha de defesa do organismo. Tudo que entra no organismo (antígenos) é investigado inicialmente pelos macrófagos, se for algo capaz de gerar algum dano ao organismo, o macrófago tenta fagocitá-lo, englobamento de partículas estranhas sólidas, ou pinocitose que é o englobamento de líquidos, caso não consiga ele libera substâncias capazes de alertar as outras células do perigo.    
Há muitos macrófagos na superfície do tecido conjuntivo e no útero, uma vez que o útero é ligado à vagina que faz ligação entre o meio interno e o meio externo o que facilita a entrada de fungos e bactérias. Após a gestação, são os macrófagos que ajudam o útero a voltar para o seu tamanho normal.
O mastócito libera duas substâncias: heparina e histamina. A heparina está relacionada aos processos de coagulação sanguínea. E a histamina está relacionada a processos alérgicos. Essa célula tem a função de avisar que você tem alergia a determinado componente. Quando um antialérgico é ingerido, ele inibe a ação da histamina, por isso que a pessoa para de coçar, de inchar, pois o antialérgico tem a função de anti-histamínico.
Plasmócitos = células muito abundantes na pele e no intestino, pois são os lugares onde há grande presença de microrganismos, lugares bem contaminados. A função dos plasmócitos é combater os microrganismos. Só destroem bactérias.
Os linfócitos são um tipo de célula de defesa do organismo. Há duas linhas de defesa: linfócitos do tipo B e tipo T. As células do tipo T são bem específicas e produzem anticorpos (substâncias químicas que destroem os antígenos), substâncias que destroem os microrganismos. Linfócitos do tipo B são células que realizam fagocitose, como os plasmócitos e os macrófagos.
As células se originam da medula óssea presente nos ossos longos e curtos. Duas dessas células são os linfócitos B e os linfócitos T, porém essas células estão imaturas, não estão preparadas para exercer função. Geralmente essas células vão para o baço e lá elas amadurecem. O linfócito B quando amadurece, se transforma no plasmócito, e o plasmócito vai para o tecido conjuntivo fazer a linha de defesa, principalmente no intestino e na pele.
Os linfócitos T quando amadurecem, podem-se transformar nos monócitos, leucócitos e vai para a corrente sanguínea. Ou então podem se transformar em macrófagos, mastócitos e ir para o tecido conjuntivo.

Tecido cartilaginoso
Esse tecido é um pouco maleável, porém mais rígido que o tecido conjuntivo propriamente dito e serve principalmente para dar sustentação. Há poucas células e abundância de substâncias intracelular (matriz). E a matriz é rica em mucopolissacarídeos que são carboidratos complexos, rígidos e muitas fibras de colágeno e elastina, o que dar a esse tecido uma coloração amarelada.
As células presentes no tecido cartilaginoso são chamadas de condrócitos. Esse tecido possui uma substância que reverte-o chamada de pericôndrio que possui uma coloração bem esbranquiçada. As cartilagens são encontradas principalmente nas articulações (encontro entre os ossos).
Cartilagem Hialina - É encontrada principalmente na traqueia (tubo formado de cartilagem).
Cartilagem fibrosa – é encontrada entre os ossos da coluna, formando os discos intervertebrais.
Cartilagem elástica – é encontrada principalmente nas abas do nariz


Tecido ósseo
Totalmente rígido, tem a função de sustentação do corpo e proteção de alguns órgãos (coração, pulmão, região do encéfalo). É formado por três tipos de células diferentes: osteoblasto, osteócito e osteoclasto.
Os osteoblastos são células jovem, vigorosas, capazes de produzir matriz óssea (que vai calcificar e virar osso), é a parte rígida. A matriz óssea é rica em cálcio e fósforo.
Osteócito é o osteoblasto maduro, é aquela célula que não produz mais matriz óssea. Isso acontece geralmente na terceira idade, após a diminuição na produção de hormônios.
Osteoclasto age parecido com os macrófagos, ou seja, age na remoção de fragmentos na principalmente numa situação de fratura. Após uma fratura há o rompimento da matriz óssea, do periósteo e dos vasos sanguíneos.
O osso é coberta por uma membrana chamada periósteo, é ela que promove a cicatrização do osso após uma fratura. A cicatrização acontece de fora para dentro. A primeira coisa que é feita é a contenção da hemorragia. Após a contenção da hemorragia, é formado um calo ósseo que vai está cheio de fragmentos ósseos. Nesse momento os osteoclastos começam a agir para a remoção e a degradação do material que foi contido pelo periósteo.
Logo em seguida o calo ósseo é perdido. A partir desse momento vem os osteoblastos secretar matriz para preencher aquilo que foi perdido. O osso possui um aspecto esponjoso por dentro e lá dentro há a medula óssea vermelha e medula óssea amarela.
A medula óssea vermelha e a medula óssea amarela são encontradas dentro do osso. A medula óssea vermelha é responsável pela produção das células sanguíneas, feita principalmente pelos ossos longos. Após a amputação de algum membro do corpo, há uma diminuição da produção de sangue e de células de defesa (leucócitos), principalmente se for a perna ou braço.
A medula óssea amarela produz o tutano (células gordurosas). O osso é oco por dentro, estando lá presente uma massa esponjosa que é formada pela medula óssea vermelha e medula óssea amarela.
No osso existem canais que permitem a inclusão de vasos sanguíneos. Esses canais são chamados de Havers, que permitem a passagem de sangue que permite que as células do tecido ósseo se mantenham vivas. Tem sangue no osso porque nele há células vivas que precisam ser nutridas e quem as nutre é o sangue.

Tecido sanguíneo
É um tecido altamente especializado: promove a defesa do organismo, transporta gás oxigênio, gás carbônico, nutrientes, vitaminas, elimina resíduos do corpo, e é lá que acontecem diversas reações metabólicas.
O sangue é formado por células e por meio líquido. As células são chamadas de parte figurada e o líquido é o plasma (matriz), a parte amorfa. Diferentemente dos outros tecidos, o tecido ósseo é amorfo. Esse tecido é formado em sua maior parte por líquido. E das células, as que estão em maior quantidade são: hemácias (glóbulos vermelhos), plaquetas (fragmentos de células) e por último os glóbulos brancos (leucócitos).
As hemácias são células sanguíneas com formado discoide, côncava e sem núcleo, que estão em maior número, exceto em caso de alguma doença. Após o vírus da gripe, por exemplo, parasitar o corpo humano, o número de glóbulos brancos aumenta. No caso da leucemia ou doenças nos ossos, o número de glóbulos brancos pode aumentar, diminuir ou mudar de forma.
O recém nascido nascem com excesso de hemácias, então elas começam a morrer e gera o processo de bilirrubina no sangue e gera uma doença chamada icterícia. Os adultos não tem icterícia porque eles já têm o baço desenvolvido, que é o órgão que destrói as hemácias que morrem e seus restos serve para fazer nosso processo digestório.   
No plasma há água, e várias substâncias dissolvidas: glicose, carboidrato, sódio, vitaminas, gorduras. Todas as células são originadas na medula óssea vermelha.
Após um corte que haja hemorragia, é a vitamina K o elemento fundamental no processo de coagulação sanguínea.
Tecido muscular
É um tecido que não se regenera.
Tem como função o processo de movimentação, esse sistema sempre atua como o esquelético. Essa movimentação se dar pelo processo de contração e relaxamento feito por fibras presente nesse tecido à fibras de actina e de miosina que tem como elemento regulador (ativador) de movimentos o cálcio e também o potássio.
As células de tecido possuem um número maior de mitocôndrias, porque ela é a organela produtora de energia para que haja os movimentos de contração e relaxamento.
Esse tecido se divide em 3: esquelético, cardíaco e liso. O esquelético é o que está aderido ao esqueleto. O cardíaco se encontra na parede do coração: miocárdio (bomba do corpo humano). O liso está presente no intestino (movimentos peristálticos), no útero, nas artérias, na bexiga.

Esquelético
Cardíaco
Liso
Localização
Junto ao esqueleto
Parede do coração (miocárdio)
Parede do intestino (movimentos peristálticos), do útero, de artérias
Controle da contração
Voluntária
Involuntária
Involuntários
Velocidade da contração
Rápida
Rápida (rítmica)
Lenta


Tecido Nervoso
         É um tecido que não se regenera.
As células desse tecido são os neurônios, elas têm uma grande conexão com todo o corpo. É através delas que recebemos todos os comandos para realizar as funções vitais, é através delas que recebemos os estímulos do meio ambiente, o que acontece muito rápido, são chamados de estímulos nervosos e ocorrem com a ajuda da bomba de sódio e potássio.
É por meio dos neurotransmissores (acetilcolina, adrenalina) que esses estímulos chegam até o cérebro e lá são interpretados.  O neurotransmissor entra no neurônio por meio dos dendritos, vai para o corpo celular (lá há núcleo da célula, as organelas – muitas mitocôndrias), daí vai para o axônio, onde há a bomba de sódio e potássio e o impulso vai muito mais rápido. Dentro do axônio há a bainha de mielina que é rica em lipídeos. Logo após vem as ramificações (ou terminações) de axônio.

Os neurônios não estão grudados uns nos outros, entre eles há um espaço chamado de sinapse. Quando um neurotransmissor passa de um neurônio para outro, isso acontece por meio da sinapse, graças à bainha de mielina e a bomba de sódio e potássio. Vai passando de um neurônio para outro até chegar ao sistema nervoso central onde a mensagem é interpretada.

Classificação dos seres vivos

                         A biologia teve um maior avanço depois da descoberta da microscopia, pelo fato de existirem inúmeros seres que só podem ser vistos por meio de microscópios. Porém há coisas como, o material genético que só podem ser vistos por meio do microscópio eletrônico.
            A linhagem inicial de organização dos seres vivos, seria classifica-los de acordo com o meio em que vivem: aéreo, terrestre, aquático. Uns produzem seu próprio alimento, outros não. Uns se reproduzem sozinhos, outros não. Uns tem o metabolismo complexo e outros simples.
            Os vírus não possuem células, portanto são seres acelulares. Porém mesmo assim são classificados como seres vivos.
            Existem seres vivos formados por uma única célula: os unicelulares. Há também os que são formados por vários tipos de células: os pluricelulares. Os vírus também são seres vivos, porém eles apresentam uma estrutura acelular.
            Os vírus apresentam uma estrutura muito simples: um capsídeo envolvendo seu material genético (o DNA). O protozoário é unicelular e geralmente apresenta um flagelo, responsável por sua locomoção. Já os mamíferos e as plantas são seres pluricelulares, ou seja, formados por vários tipos de células.
            A bactéria é um ser procarionte (célula que ainda não está totalmente organizada), é um ser primitivo, porém, nem todos os seres que possuem célula procarionte serão primitivos. A célula animal é uma célula eucariótica, do grupo dos eucariontes, uma célula mais organizada.
            A célula bacteriana apresenta uma parede celular, envolvendo a célula. Logo depois há a membrana plasmática, que é um envoltório mais interno. Além de proteção ela permite trocas entre a bactéria e o meio ambiente. Trocas de alimentos, água, oxigênio. Na região interna da bactéria há o hialoplasma, região do citoplasma onde são encontradas algumas estruturas, como os ribossomos (a única organela das bactérias) que são responsáveis pela síntese proteica da bactéria; nucleóide (não apresenta envoltório nuclear): material genético bacteriano (fita de DNA – responsável pela hereditariedade). A característica principal da célula procariótica da bactéria é a ausência de envoltório nuclear. O DNA é encontrado no citoplasma.
            Já a célula animal é eucarionte, e possui a carioteca, um envoltório importante que protege o material genético. No citoplasma da célula animal também é encontrada a mitocôndria (pulmão da célula), organela responsável pela respiração celular. Há também o retículo endoplasmático liso e rugoso, a diferença entre eles é que no rugoso há ribossomos aderidos à sua estrutura. Complexo de Golgi é responsável pelo armazenamento e secreção da célula, substâncias que são produzidas são guardadas no Complexo e serão posteriormente secretadas. Centríolo responsável pela formação do fuso celular durante a mitose (divisão da célula). Lisossomo: organela responsável pela digestão de partículas que penetram na célula. Percebe-se então, que a célula animal possui envoltório nuclear e várias organelas responsáveis por exercer diferentes funções dentro da célula.
            Os vírus são seres acelulares, de uma estrutura muito simples. A estrutura viral é composta por um capsídeo, envolvendo o material genético dos vírus. O material genético dos vírus pode ser o DNA o RNA, e são responsáveis pela hereditariedade dos vírus, pelas mutações que ocorrem nos vírus. No caso do HIV, o vírus da Aids é um retrovírus, pois apresenta RNA como material genético.
            Os vírus são parasitas e quando ele apresenta o DNA como material genético, parasita uma célula cujo material genético seja o RNA. Já quando o vírus possui RNA, parasita uma célula com DNA.
Resumo da organização da estrutura celular dos seres vivos
Celulares
Procariontes
Bactérias


Cianobactérias
Eucariontes
Protozoários

Homem, Vegetais
Acelulares
Vírus

           
                        Diferenças entre célula bacteriana e animal:
Bactéria: Ausência da Carioteca (membrana nuclear ou envoltório nuclear);
                              Presença de Ribossomos e Material Genético.
Animal: Presença da Carioteca e muitas organelas desempenhando diferentes funções, no citoplasma.

Metabolismo energético: fotossíntese

Transformação Energética

         A fotossíntese é um processo de conversão de energia solar em energia química armazenada em alimentos orgânicos.
         Por esse processo, todos os dias as plantas fotossintetizantes absorvem a luz do Sol e, utilizando substâncias simples do meio, como o gás carbônico e a água, produzem a matéria orgânica que serve como reservatório de energia, liberando, como subproduto, oxigênio para o ar.
         As plantas retiram o gás carbônico do ar, e a água, de modo geral, é retirada do solo pelas raízes. Para absorver a luz do Sol, todas as plantas fotossintetizantes, sem exceção, possuem o pigmento clorofila, de cor verde, que funciona como uma verdadeira “antena” captadora de energia solar. Mesmo nas plantas cuja cor não é verde, há considerável quantidade de clorofila.
As clorofilas são os pigmentos que dão cor verde às plantas, obtidas através da fotossíntese, etapa fundamental na absorção da luz do Sol e transformação em energia química (glicose) para sobrevivência das plantas. Os cloroplastos, com seus tilacoides, são as células que apresentam grande diversidade de estrutura e funções fisiológicas, capazes de sintetizar e armazenar tais pigmentos e nutrientes a partir do “dióxido de carbono e água” em “carboidratos e oxigênio”, utilizando a luz como fonte de energia.

Nos organismos mais simples, como as cianobactérias, a fotossíntese ocorre no hialoplasma, que é onde se encontram dispersas as moléculas de clorofila, associadas a uma rede interna de membranas, que são extensões da membrana plasmática. Recorde que cianobactérias são procariontes e não possuem organelas dotadas de membranas. Por outro lado, nos organismos eucariontes a fotossíntese ocorre totalmente no interior dos cloroplastos.

Reino Animalia

Artrópodes
É o maior grupo do reino animal em ternos de diversidade e quantidade. Habitam os mais diversos ambientes: aquático, terrestre, aéreo.
Os artrópodes podem ser fonte de alimento (crustáceos) e muitos são transmissores de doenças (dengue, febre amarela, elefantíase, doenças de chagas,), são causadores de pragas agrícolas, polinizadores e são muito importante na indústria têxtil (bicho da seda).

            Características
Possuem exoesqueleto (esqueleto fora do corpo) de quitina (proteína + carboidrato). O corpo é divido em cabeça, tórax e abdômen (cabeça, tronco e membros). Exemplos desse caso: abelha, besouro. Em alguns casos, o corpo é dividido em cefalotórax e abdômen (camarão, aranha). Possuem apêndices articulados (patas, peças bucais, antenas e asas dos mais diversos tipos e tamanhos).
O exoesqueleto é o esqueleto externo dos artrópodes. Formado de quitina dá sustentação e proteção ao seu corpo. Atua contra a desidratação (desempenhando o mesmo papel da queratina no nosso corpo), o que representa uma importante adaptação à vida em meio terrestre.

            Crescimento dos artrópodes
Para que o crescimento ocorra, ocorre um processo chamado de ecdise ou muda que é a troca periódica do exoesqueleto. Há produção de um exoesqueleto novo abaixo do exoesqueleto velho. Antes do enrijecimento do novo abaixo do exoesqueleto velho. Antes do enrijecimento do novo exoesqueleto, o animal aumenta seu volume. O exoesqueleto velho é denominado exúvia.

            Órgãos Sensoriais
            Antenas
Crustáceos: 4 antenas;
Insetos, Quilópodes e Diplópodes: 2 antenas;
Aracnídeos: substituídas por quelíceras (para agarrar e sugar);
            Olhos
Olhos simples: poucos fotorreceptores sensíveis à luz capazes de formar uma imagem rudimentar;
Olhos compostos: capazes de ver cor e movimento da presa ou predador.
                       
Insetos
Características
            Maior número de espécies conhecidas. O corpo é dividido em cabeça, tórax e abdômen. Possuem um par de antenas e três pares de pernas (dois pares no tórax e um par no abdômen). A maioria tem asas, e nem todos que tem asas voam.

                        Estruturas da Cabeça dos Insetos
Estrutura
Função
Antenas
Tato e olfato
Olhos
Orientação para o voo e localização de presas
Peças bucais
Mastigar, lamber(mosca), sugar(abelha) ou picar

Estruturas do Tórax dos Insetos
Estrutura
Número
Função
Asas
Um ou dois pares
Voar
Pernas
Três pares
Andar, agarrar e imobilizar presas, saltar, nadar, cavar

Desenvolvimento
Muitos insetos sofrem metamorfose (mudança da estrutura corporal) que pode ser incompleta (hemimetábolo) ou completa (holometábolo);
Incompleto: Fases iniciais muito semelhante aos adultos, somente as asas e as estruturas reprodutoras desenvolvem gradualmente. Os estágios imaturos são denominados de ninfa. (ovo à ninfa à adulto)
Completo: Cada estágio é estruturalmente e funcionalmente distinto. Os ovos desenvolvem em larva imatura. Em seguida há formação da pupa que origina o adulto. (ovo à larva à pupa à adulto).

Crustáceos
Características
Corpo dividido em cefalotórax e abdômen. Número variável de pernas, mas geralmente são cinco pares. Exoesqueleto de quitina e reforçado com carbonato de cálcio, portanto é mais resistente que o dos insetos. Possuem dois pares de antenas. Os olhos são compostos nos adultos, ou seja, a visão é colorida.

Aracnídeos
Características
São predadores. O corpo é dividido em cefalotórax e abdômen e possuem quatro pares de pernas (que estão localizadas geralmente no cefalotórax e o abdômen é livre). Não possuem antenas (possuem quelíceras) . Aranha, escorpião, carrapato e o ácaro são os representantes.

Estrutura do Cefalotórax das Aranhas
Estrutura
Número
Função
Olhos
Duas fileiras, com quatro olhos cada
Orientação
Quelíceras
Um par
Inocular veneno
Pedipalpos
Um par
Manipulam o alimento

Estruturas do Cefalotórax
Estrutura
Número
Função
Quelíceras
Um par
Trituram o alimento
Pedipalpos
Um par
Pinças para prender a presa

Quilópodes e Diplópodes

Características dos Quilópodes
Corpo achatado e dividido em cabeça e tronco longo. Possuem um par de pernas por segmento e um par de antenas longas. A mandíbula é adaptada para inocular veneno. A lacraia é o maior representante.

Características dos Diplópodes

Corpo cilíndrico dividido em cabeça, pequeno tórax e abdômen longo. Possuem um par de antenas curtas e dois pares de pernas por segmento. O piolho-de-cobra é o maior representante.