domingo, 10 de abril de 2011

Arte

Artesanato e arte cerâmica
            Artesanato é o nome dado aos objetos feitos à mão. Na maioria das vezes eles são utilitários, ou seja, objetos que usamos em nosso cotidiano, como vasos, roupas e brinquedos.
            Artesão é o indivíduo que faz esse tipo de trabalho. Ele domina a técnica em geral aprendida com um parente, e a técnica é aprendida fazendo e olhando.
O artesanato é importante porque expressa a cultura e as tradições da comunidade que o produz.
           O que move a produção de um determinado tipo de artesanato é o mercado: se um trabalho não é vendido, a comunidade deixa de produzi-lo e vai se dedicar a outra atividade.
           Vasos e vasilhames talvez tenham sidos os primeiros artefatos produzidos pelo ser humano, uma vez que servem para armazenar líquidos e mantimentos.
           No Brasil, as técnicas de preparo do barro, confecção das peças e cozimentos usadas pelos artesãos nas diversas comunidades produtoras são muito parecidas e têm origem na tradição da cerâmica feita pelas comunidades indígenas.
           A cerâmica é um dos elementos da cultura material que melhor resistem ao tempo. Por isso é um importante meio para estudar antigas civilizações.

Papel Artesanal
            Reciclar papel é uma forma de reduzir o desperdício e preservar o meio ambiente. O papel reciclado é feito de material já utilizado e, por essa razão, significa menos árvores derrubadas. Para ser reutilizado, o papel precisa ser limpo, seco e separado do resto do lixo. Por isso é fundamental que haja coleta seletiva de lixo.
            Algumas indústrias já produzem papel reciclado em grande escala. Ele também pode ser feito de forma artesanal, em pequenas oficinas caseiras. Além de produzir papéis diferentes e interessantes, alguns artesãos o empregam em objetos como luminárias, embalagens, flores e até tapetes e divisórias.
            O papel artesanal também pode ser obtido com fibras naturais trituradas e transformadas em pasta. As fibras mais utilizadas no Brasil são as de bagaço de cana, sisal, bananeira, bambu e as da palha de cereais como trigo, aveia, arroz e milho.

Arte do papel
           O papel é um material versátil e muito antigo. Há mais de 4000 anos os egípcios colavam e  prensavam as tirar de caule de uma planta chamada papiro, e usavam isso como papel. Mas foram os chineses que, há quase 2000 anos, inventaram o papel. Ele era feito de trapos de cânhamo, de algodão ou de fibras de uma planta típica do Oriente, da família da amoreira. Esse processo foi mantido em segredo e a produção de papel só se tornou conhecida por outros povos cerca de seis séculos mais tarde.
           Atualmente o papel é fabricado com uma pasta de madeira retirada da polpa de árvores. A matérias básicas dessa pasta é a fibra de celulose, substância encontrada no caule da maioria das plantas. Para conseguir o papel branco, a pasta é clareada com produtos químicos. Depois, é adicionada uma cola que dá elasticidade e homogeneíza a massa. Só então ela é prensada para produzir folhas de várias espessuras.
           Apesar dos novos meios de circulação de informação serem cada dia mais utilizados, livros, jornais, revistas, cartazes e todo tipo de material impresso ainda são muito importantes. O papel, que também tem outras utilidades, é uma das matérias mais usadas no mundo.
           Na arte o papel é usado como suporte para desenho, pintura, gravura, colagem, fotografia e até para fazer objetos e esculturas. Alguns artistas fazem papel artesanalmente, reciclando esse material.
           Os japoneses dominam as técnicas de fazer papel de arroz e de outras fibras naturais. Usam essas folhas para fazer divisórias dentro de suas casas e vários objetos, como luminárias. Também fazem objetos menos duráveis com papéis finos e coloridos.
            Marmorização é uma técnica de pintura sobre a água, criada no Japão há cerca de mil anos. Consiste em espalhar tintas oleosas sobre um meio líquido e misturá-las conforme se deseja, podendo usar pentes para formar desenhos mais elaborados. Estando a padronagem definida, coloca-se papel sobre tintas flutuantes, que se transferem para ele.

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