terça-feira, 12 de abril de 2011

Geografia - As multinacionais e a globaliazação


           As multinacionais, ou transnacionais são empresas que possuem uma matriz em um país e filiais em outros.
           No mundo globalizado, as multinacionais têm uma função fundamental, pois, espalham pelo mundo as suas características, ou seja, o local se torna global.
        A Nova DIT (Divisão Internacional do Trabalho) espalhou a produção pelo mundo.
São 5 fatores responsável pela desconcentração industrial, são eles:
·        Mão de obra barata
·        Incentivos fiscais (baixos impostos)
·        Sindicatos fracos
·        Novos mercados consumidores
·        Novas fontes de matérias primas
A dinâmica dos espaços da globalização
    As multinacionais são empresas que, por meio de filiais ou empresa submetida ao controle de outra empresa (subsidiárias), desenvolvem atividades em muitos países, mas possuem uma única matriz, geralmente no país de origem.
         É importante sabermos que a maioria das corporações multinacionais é originária de países desenvolvidos, sendo restrito o número de empresas desse porte sediadas em países subdesenvolvidos.
A expansão das multinacionais
         A partir da metade do século XX, as grandes empresas de países desenvolvidos passaram a transferir parte de suas atividades para vários países, principalmente subdesenvolvidos.
          Desse modo surgiu uma nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), e o processo de produção industrial em larga escala deixou de ser exclusivo dos países mais ricos, passando a ser desenvolvido, também, em países até então com economia voltada para a produção e exportação de gêneros primários.

A fragmentação do processo produtivo das multinacionais
         A fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial leva as multinacionais a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento como se não existissem fronteiras entre as nações; por isso, essas empresas também são denominadas transnacionais.
Os fluxos de mercadorias e pessoas
         Os transportes rodoviários e ferroviários são os maiores responsáveis pelos fluxos de mercadorias e pessoas no interior de países e continentes. Esses meios de transporte foram de extrema relevância para a organização do espaço geográfico interno de diversos países e, ainda hoje, desempenham importante papel na ocupação territorial de muitas nações, sobretudo daquelas dimensões continentais e com áreas inexploradas, como o Brasil, o Canadá, a Austrália e a Rússia.

Os fluxos marítimos internacionais
         Apesar da crescente importância do transporte terrestre e aéreo, atualmente o transporte marítimo é o mais representativo no que se diz respeito ao fluxo de mercadorias entre países, sendo responsável por cerca de 80% do volume de cargas transportadas em todo o mundo.
Os fluxos e as cidades globais
         O processo de globalização econômica, impulsionado pela expansão das empresas multinacionais, intensificou os fluxos de mercadorias, pessoas, informações e capitais entre diferentes regiões do planeta.
         No decorrer desse processo, determinadas cidades passaram a desempenhar a função de grandes centros articulados de fluxos, ou seja, centros de convergência e dispersão da maior parte dos fluxos em nível mundial. Essas são as chamadas cidades globais ou metrópoles mundiais, grandes centros urbanos de países desenvolvidos, como a cidade de Nova York, Londres, Paris e Tóquio, e de alguns países subdesenvolvidos industrializados, como as cidades de São Paulo, Hong Kong, Seul e Cidade do México.

Globalização, desenvolvimento e subdesenvolvimento


          A globalização exige qualificação. Em países desenvolvidos a especialização da Mao de obra é maior. Já nos subdesenvolvidos a pouca qualificação gera exclusão e desemprego.
          A evolução do capitalismo impulsionado pelos avanças tecnológicos, gerou as condições necessárias para a globalização.
          A expansão do capitalismo depende diretamente do crescimento do consumo, o que, por sua vez, acaba tendo implicações diretas sobre o meio ambiente.
Globalização aprofunda o abismo entre ricos e pobres
         A globalização econômica que beneficia muita gente não conseguiu ainda aplainar as desigualdades sobre as quais as sociedades humanas construíram seu progresso.
         Um único morador da Califórnia consome mais proteína, água, gasolina, e eletricidade do que toda uma vila do Sudeste Asiático. Essas desigualdades históricas geram indignação e perplexidade.
         Diante desse quadro podemos concluir que a globalização se caracteriza pelo empobrecimento da maioria da população, paralelamente ao enriquecimento de uma minoria. Essa situação afeta principalmente os países subdesenvolvidos, onde a maioria da população convive com a falta de escolas, hospitais, moradias e trabalho, entre outros problemas.
Domínio tecnológico: desenvolvimento e subdesenvolvimento
         Outra característica marcante do processo de globalização é o aumento das disparidades (desigualdades) tecnológicas entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos. Isso se deve ao fato de os países pobres não terem conseguido acompanhar a intensa aceleração no avanços tecnológicos alcançada pelas nações mais ricas.
Globalização e exclusão
        Conclui-se então que a globalização traz oculta a lógica da acumulação capitalista, baseada na crescente concentração da riqueza capitalista, baseada na crescente concentração da riqueza nas mãos de poucos e no empobrecimento da maioria. Assim, a globalização expressa a fase mais atual do processo de exploração – subordinação entre os países do mundo.

Estados Unidos: superpotência mundial


Colonização e formação da América desenvolvida
          As particularidades na forma de ocupação e povoamento, além do idioma dos colonizadores, levaram os geógrafos a designar o conjunto de terras formado pelos Estados Unidos e pelo Canadá como América Anglo-Saxônica. Atualmente, porém, a expressão mais utilizada para denominar essa região é America desenvolvida.
           Assim como na Canadá, a construção de ferrovias nos Estados Unidos foi fundamental para a ocupação do território.
Recursos naturais e a industrialização no nordeste dos Estados Unidos
           Na segunda metade do século XIX, muitos recursos passaram a ser aplicados na mineração, tendo em vista a demanda de matérias-primas destinadas ao abastecimento da crescente indústria. Iniciou-se a exploração de imensas jazidas de carvão nos montes Apalaches, enquanto o ferro era extraído em abundancia nas proximidades dos Grandes Lagos e no nordeste do país. A exploração desses recursos alavancou o desenvolvimento da atividade industrial, principalmente depois da construção das primeiras grandes siderúrgicas e metalúrgicas, gerando condições necessárias para a implantação de vários outros segmentos industriais, como o de transportes e o da construção civil.
          Mais tarde, no final do século XIX, a descoberta e a extração do petróleo, primeiramente nas proximidades dos Grandes Lagos e mais tarde no Texas e no golfo do México, proporcionaram grande desenvolvimento petroquímico. O petróleo passou a ser empregado como combustível para o funcionamento das máquinas industriais e dos meios de transporte, principalmente dos automóveis.
A ascensão da economia norte-americana
          O crescimento da economia norte-americana foi favorecido por dois importantes acontecimentos históricos: a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial. Como esses conflitos ocorreram principalmente desse continente, que já eram industrializados e despontavam como potências econômicas, foram praticamente arrasados. Favorecidos por estar geograficamente distantes da Europa, os Estados Unidos não sofreram os mesmos desgastes e perdas resultantes desses conflitos.
         Ao final da Segunda Guerra, países como Inglaterra, França, Itália e Alemanha estavam muito enfraquecidos e com as produções agrícola e industrial arruinadas. A escassez de produtos no mercado interno os fizeram recorrer às importações dos Estados Unidos, acelerando o crescimento da economia norte-americana.
O dólar na economia mundial
         Ao término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, na condição de grandes credores internacionais, afirmaram sua hegemonia econômica. Essa posição, entretanto, já havia se evidenciado na Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944 nos Estados Unidos. Essa reunião teve por objetivo planejar a estabilização da economia mundial, profundamente abalada pela guerra. Naquela ocasião,o dólar norte-americano estava tão valorizado que se tornou a moeda referência no mercado internacional, ou seja, o valor das mercadorias comercializadas entre os países passou a ser definido conforme  a cotação desse moeda no mercado mundial. Nessa conferência nasceram as duas maiores organizações financeira mundiais: Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Estados Unidos: Uma potência militar
          A Guerra Fria, como ficou conhecido o período de rivalidade entre Estados Unidos e Rússia, levou a uma corrida armamentista sem precedentes na história. Mesmo que não tenham se enfrentado diretamente em um conflito, tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética realizaram dezenas de intervenções militares nas mais diversas regiões do planeta, tendo em vista a ampliação das áreas de influência de seus respectivos regimes político-ideológicos.
          Os Estados Unidos tornaram-se o centro de uma gigantesca aliança militar: a Organização do Tratado de Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949 com a união de algumas das forças armadas mais poderosas do mundo, como a inglesa, a francesa e a italiana.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Química - Os elementos químicos e a tabela periódica

Número atômico = número de prótons
Número de massa = número de prótons + o número de nêutrons.
O número de prótons é sempre o mesmo número de nêutrons.
Z= número de prótons.
A= massa atômica.
Os isótopos
            Os átomos de um mesmo elemento que têm número de massa diferente são chamados de isótopos.
           Os isótopos de um mesmo elemento têm em comum o número de prótons e de diferente o número de massa.
Massa atômica
             Para determinarmos a massa atômica de algum elemento devemos escolher um átomo como padrão e dizer quantas vezes outro átomo tem mais massa que ele.
            O átomo que os cientistas escolheram como padrão foi o carbono-12, que é um isótopo do carbono com numero de massa 12. Esse átomo passou a ter então 12 unidades de massa atômica (12u). Em outras palavras, 1 unidade de massa atômica vale um doze avos (1/12) da massa atômica do átomo de carbono-12.
            A massa dos outros átomos é então comparada com a do carbono. Quando dizemos, por exemplo, que a massa atômica do átomo de hélio é 4, significa que a massa desse átomo é de 4 unidades de massa atômica, ou seja, é de 4 vezes 1/12 a massa do carbono-12.
           Os átomos carbono-12 e carbono-13 são isótopos.
           Os átomos de hidrogênio têm o número de massa diferente.
           Não confunda massa atômica (também chamada de massa atômica relativa) com número de massa. O número de massa de um átomo é a soma do número de prótons com o número de nêutrons. Ela é sempre um numero inteiro. O numero do átomo cloro é 35. Mas a massa atômica aproximada do cloro é 35,453.
Exemplo e significado: 27Al13
Átomo de alumínio com massa = 27; número atômico = 13; número de nêutrons = 14 (massa – prótons);

Organizando os elementos: a classificação periódica
              Neônio, argônio e hélio são alguns dos elementos conhecidos como gases nobres ou raros. Eles tem muitas propriedades em comum. Todos são gases nas condições naturais mais comuns e dificilmente se combinam com outros elementos, ou seja, são encontrados livres na natureza. Esses gases formam um grupo dentro de uma tabela que facilita muito a vida dos químicos – a tabela periódica.

A tabela periódica moderna
               Em 1913, o cientista inglês Henry Moseley (1887-1915) descobriu um método para determinar a carga elétrica do núcleo e, com isso, seu número atômico. Ele percebeu também que algumas irregularidades da tabela de Mendeleev podiam ser corrigidas quando os elementos eram agrupados pelo número atômico e não pela massa atômica. Descobriu assim uma lei científica, a lei periódica dos elementos, segundo a qual muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam de forma periódica (regular) com o número atômico.
Algumas características da tabela:
·        Os elementos químicos estão representados por seus símbolos: cada elemento está dentro de um quadrinho da tabela. No quadrinho, além do símbolo do elemento, está o nome, o número atômico, a massa atômica e a distribuição dos elétrons nas camadas eletrônicas.
·        Há sete linhas horizontais, chamadas períodos ou séries. Nessas linhas os elementos estão arrumados em ordem crescente de número atômico.
·        Os átomos de um mesmo período apresentam o mesmo número de camadas eletrônicas. O período em que um elemento está indica, portanto, o número de camadas eletrônicas que ele possui. Assim, lítio, berílio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor e neônio, por exemplo, estão no segundo período e têm duas camadas eletrônicas.
·        Há 18 linhas verticais ou colunas: são as famílias ou grupos, onde ficam elementos com propriedades semelhantes. As colunas são numeradas de 1 a 18, mas alguns autores de livros ainda usam também uma numeração mais antiga: com números seguidos das letras A e B.
·        Os elementos da série dos lantanídeos e da série dos actinídeos fazem parte de família 3, mas são colocados na parte de baixo da tabela, para que não fique muito larga.
·        Os elementos do sétimo período e com número atômico maior que 92 são produzidos artificialmente em laboratório. Chamam-se elementos transurânicos. São radioativos e não se encontram em estado natural no nosso planeta – com exceção do netúnio e do plutônio. Esse período não está completo: de vez em quando um novo elemento químico é produzido pelos cientistas a partir de um outro.

A tabela periódica e as propriedades dos elementos
Os elementos do grupo 1 ou 1A, por exemplo, são chamados de metais alcalinos.
                    Os elementos do grupo 2 são chamados de metais alcalino-terrosos  e também formam bases ou álcalis. Mas são mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda com a água, por exemplo.
                    No lado direito (em amarelo) ficam os não-metais. Mas o boro, o silício, o germânio, o arsênio, o antimônio, o telúrio e o polônio têm algumas propriedades de não-metais e outras de metais, por isso foram chamados de semimetais. No entanto, a União Internacional de Química Pura e Aplicada, órgão que regulamenta a nomenclatura em química, não indica quais elementos devem ser incluídos nessa classificação. O hidrogênio é diferente tanto dos metais como dos não-metais, e por isso fica fora dessa classificação.

                     Na última coluna(em azul) ficam os gases raros, e no meio da tabela do grupo 3 ao 12 ficam os elementos de transição.  São, em geral, mais densos e resistentes, mas menos reativos que os metais do grupo 1 e 2, e têm ponto de fusão mais alto, além de conduzir bem a eletricidade e o calor. Grupos de metais de transição situados em períodos próximos apresentam propriedades magnéticas. Essas propriedades possibilitam muitas aplicações, como a fabricação de estruturas metálicas de grande resistência mecânica e química.

domingo, 10 de abril de 2011

Arte

Artesanato e arte cerâmica
            Artesanato é o nome dado aos objetos feitos à mão. Na maioria das vezes eles são utilitários, ou seja, objetos que usamos em nosso cotidiano, como vasos, roupas e brinquedos.
            Artesão é o indivíduo que faz esse tipo de trabalho. Ele domina a técnica em geral aprendida com um parente, e a técnica é aprendida fazendo e olhando.
O artesanato é importante porque expressa a cultura e as tradições da comunidade que o produz.
           O que move a produção de um determinado tipo de artesanato é o mercado: se um trabalho não é vendido, a comunidade deixa de produzi-lo e vai se dedicar a outra atividade.
           Vasos e vasilhames talvez tenham sidos os primeiros artefatos produzidos pelo ser humano, uma vez que servem para armazenar líquidos e mantimentos.
           No Brasil, as técnicas de preparo do barro, confecção das peças e cozimentos usadas pelos artesãos nas diversas comunidades produtoras são muito parecidas e têm origem na tradição da cerâmica feita pelas comunidades indígenas.
           A cerâmica é um dos elementos da cultura material que melhor resistem ao tempo. Por isso é um importante meio para estudar antigas civilizações.

Papel Artesanal
            Reciclar papel é uma forma de reduzir o desperdício e preservar o meio ambiente. O papel reciclado é feito de material já utilizado e, por essa razão, significa menos árvores derrubadas. Para ser reutilizado, o papel precisa ser limpo, seco e separado do resto do lixo. Por isso é fundamental que haja coleta seletiva de lixo.
            Algumas indústrias já produzem papel reciclado em grande escala. Ele também pode ser feito de forma artesanal, em pequenas oficinas caseiras. Além de produzir papéis diferentes e interessantes, alguns artesãos o empregam em objetos como luminárias, embalagens, flores e até tapetes e divisórias.
            O papel artesanal também pode ser obtido com fibras naturais trituradas e transformadas em pasta. As fibras mais utilizadas no Brasil são as de bagaço de cana, sisal, bananeira, bambu e as da palha de cereais como trigo, aveia, arroz e milho.

Arte do papel
           O papel é um material versátil e muito antigo. Há mais de 4000 anos os egípcios colavam e  prensavam as tirar de caule de uma planta chamada papiro, e usavam isso como papel. Mas foram os chineses que, há quase 2000 anos, inventaram o papel. Ele era feito de trapos de cânhamo, de algodão ou de fibras de uma planta típica do Oriente, da família da amoreira. Esse processo foi mantido em segredo e a produção de papel só se tornou conhecida por outros povos cerca de seis séculos mais tarde.
           Atualmente o papel é fabricado com uma pasta de madeira retirada da polpa de árvores. A matérias básicas dessa pasta é a fibra de celulose, substância encontrada no caule da maioria das plantas. Para conseguir o papel branco, a pasta é clareada com produtos químicos. Depois, é adicionada uma cola que dá elasticidade e homogeneíza a massa. Só então ela é prensada para produzir folhas de várias espessuras.
           Apesar dos novos meios de circulação de informação serem cada dia mais utilizados, livros, jornais, revistas, cartazes e todo tipo de material impresso ainda são muito importantes. O papel, que também tem outras utilidades, é uma das matérias mais usadas no mundo.
           Na arte o papel é usado como suporte para desenho, pintura, gravura, colagem, fotografia e até para fazer objetos e esculturas. Alguns artistas fazem papel artesanalmente, reciclando esse material.
           Os japoneses dominam as técnicas de fazer papel de arroz e de outras fibras naturais. Usam essas folhas para fazer divisórias dentro de suas casas e vários objetos, como luminárias. Também fazem objetos menos duráveis com papéis finos e coloridos.
            Marmorização é uma técnica de pintura sobre a água, criada no Japão há cerca de mil anos. Consiste em espalhar tintas oleosas sobre um meio líquido e misturá-las conforme se deseja, podendo usar pentes para formar desenhos mais elaborados. Estando a padronagem definida, coloca-se papel sobre tintas flutuantes, que se transferem para ele.

sábado, 9 de abril de 2011

Tipos de texto e estrutura textual

          Texto é qualquer enunciado oral ou escrito; pode ser uma frase, um diálogo, um provérbio, um verso, um poema, um romance ou qualquer outro tipo de escrita ou comunicação.
         O contexto, ou referente textual, diz respeito ao sentido que a palavra  adquire em diferentes associações, como, por exemplo, palavra figura: “João figura entre os melhores da sala (figura=está); a figura caiu no chão (figura=desenho); aquele homem é uma figura interessante (figura=pessoa).
        Um texto define-se de duas formas que se complementam: pela organização ou estruturação que faz dele um “todo de sentido”, como objeto da comunicação que se estabelece entre um destinador e um destinatário. Tornando-se assim um objeto de significação, e como objeto de comunicação entre dois sujeitos.
       No estudo da literatura, interessam três gêneros textuais: prosa, verso e o drama (teatro).

Democracia

            A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.

           Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo.

Impeachment de Fernado Collor de Melo

              Fernando Collor de Mello entrou na disputa para Presidente da República como o "caçador de marajás", devido ao seu trabalho para extinguir a corrupção de funcionários públicos em Alagoas, Estado que governou no final da década de 80.
              Na presidência do país prometeu derrubar a inflação com um golpe, determinando o bloqueio de todo o dinheiro, acima de 50 mil cruzados novos, depositado em contas bancárias de pessoas e empresas; isso é um exemplo de falta de ética. Foi em nome do controle inflacionário que a então ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, confiscou as poupanças dos brasileiros. Forçado a rever sua política, o presidente estendeu a mão para um frustrado entendimento nacional. Isolado, chamou para o ministério nomes do regime militar.
              A gestão de Collor foi marcada por uma série de escândalos e suspeitas de corrupção. As denúncias ganharam força em abril de 1992, quando Pedro Collor, irmão do presidente, revelou a existência do "esquema PC", consistente em tráfico de influência e irregularidades financeiras, organizado por Paulo César Faria, ex-tesoureiro da campanha presidencial quando era candidato. Isso também é um exemplo de falta de ética profissional.
              Em setembro de 1992, estudantes e universitários, vestidos e pintados com as cores da bandeira, foram para as ruas protestar e pedir o impeachment, que significa “afastamento da presidência” de Collor. Eles ficaram conhecidos como "geração cara-pintada".
Pressionada pelas manifestações públicas, a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment por 441 votos a 38. Houve uma abstenção e 23 ausências. Em 2 de outubro, Collor foi afastado temporariamente da presidência.

             Collor renunciou ao cargo de presidente em 29 de dezembro de 1992, pouco antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade. Em seu lugar assumiu o então vice-presidente, Itamar Franco.

            O impeachment interrompeu o primeiro governo eleito diretamente após 29 anos e marcou ainda o cenário político mundial, já que Collor foi o primeiro presidente na América Latina a ser destituído do cargo por este processo. Ele teve ainda seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível por oito anos.

Leitura e Literatura

A Importância da Leitura
          A leitura oferece ao homem uma ferramenta para sociabilizar-se com os demais. Proporciona ao homem a possibilidade de que ele acumule conhecimentos à medida que sua leitura progrida. O relacionamento do homem com o livro, a melhor ferramenta condutora de conhecimento, deve começar desde cedo.

O que é literatura?
          Literatura é a expressão da criatividade, da cultura e das ideias que alguém tem consigo. É o simples ato de conversar com alguém, de ler algum texto, livro, revista, jornal de forma prazerosa.
          Escrever é comum, incomum é escrever poesia, contos que predem a atenção do leitor do início ao fim, livros que causam ciúme ao portador e versos de improviso que nos deixam maravilhados. Literatura seria também isto: Seria o incomum dentro do uso da escrita.
          Contudo, a literatura é arte. Há os que cantam, os que pintam, os que fazem filmes, os que atuam em filmes, os que fotografam.