Número de
massa = número de prótons + o número de nêutrons.
O número de
prótons é sempre o mesmo número de nêutrons.
Z= número de
prótons.
A= massa
atômica.
Os isótopos
Os átomos de um mesmo elemento que têm número de massa
diferente são chamados de isótopos. Os
isótopos de um mesmo elemento têm em comum o número de prótons e de diferente o
número de massa.
Massa atômica
Para determinarmos a massa atômica de algum elemento devemos
escolher um átomo como padrão e dizer quantas vezes outro átomo tem mais massa
que ele. O átomo que os cientistas escolheram como padrão foi o carbono-12, que
é um isótopo do carbono com numero de massa 12. Esse átomo passou a ter então
12 unidades de massa atômica (12u). Em outras palavras, 1 unidade de massa
atômica vale um doze avos (1/12) da massa atômica do átomo de carbono-12.
A massa dos outros átomos é então comparada com a do carbono.
Quando dizemos, por exemplo, que a massa atômica do átomo de hélio é 4,
significa que a massa desse átomo é de 4 unidades de massa atômica, ou seja, é
de 4 vezes 1/12 a massa do carbono-12.
Os átomos carbono-12 e carbono-13 são isótopos.
Os átomos de hidrogênio têm o número de massa diferente.
Não confunda massa atômica (também chamada de massa atômica
relativa) com número de massa. O número de massa de um átomo é a soma do número
de prótons com o número de nêutrons. Ela é sempre um numero inteiro. O numero
do átomo cloro é 35. Mas a massa atômica aproximada do cloro é 35,453.
Exemplo e
significado: 27Al13
Átomo de alumínio com massa = 27; número atômico = 13; número
de nêutrons = 14 (massa – prótons).
Organizando os
elementos: a classificação periódica
Neônio, argônio e hélio são alguns dos elementos conhecidos
como gases nobres ou raros. Eles tem muitas propriedades em comum. Todos são
gases nas condições naturais mais comuns e dificilmente se combinam com outros
elementos, ou seja, são encontrados livres na natureza. Esses gases formam um
grupo dentro de uma tabela que facilita muito a vida dos químicos – a tabela
periódica.
A tabela periódica
moderna
Em 1913, o cientista inglês Henry Moseley (1887-1915)
descobriu um método para determinar a carga elétrica do núcleo e, com isso, seu
número atômico. Ele percebeu também que algumas irregularidades da tabela de
Mendeleev podiam ser corrigidas quando os elementos eram agrupados pelo número
atômico e não pela massa atômica. Descobriu assim uma lei científica, a lei
periódica dos elementos, segundo a qual muitas propriedades físicas e químicas
dos elementos variam de forma periódica (regular) com o número atômico.
Algumas características da tabela:
·
Os
elementos químicos estão representados por seus símbolos: cada elemento está
dentro de um quadrinho da tabela. No quadrinho, além do símbolo do elemento,
está o nome, o número atômico, a massa atômica e a distribuição dos elétrons
nas camadas eletrônicas.
·
Há
sete linhas horizontais, chamadas períodos ou séries. Nessas linhas os
elementos estão arrumados em ordem crescente de número atômico.
·
Os
átomos de um mesmo período apresentam o mesmo número de camadas eletrônicas. O
período em que um elemento está indica, portanto, o número de camadas
eletrônicas que ele possui. Assim, lítio, berílio, boro, carbono, nitrogênio,
oxigênio, flúor e neônio, por exemplo, estão no segundo período e têm duas
camadas eletrônicas.
·
Há
18 linhas verticais ou colunas: são as famílias ou grupos, onde ficam elementos
com propriedades semelhantes. As colunas são numeradas de 1 a 18, mas alguns
autores de livros ainda usam também uma numeração mais antiga: com números
seguidos das letras A e B.
·
Os
elementos da série dos lantanídeos e da série dos actinídeos fazem parte de
família 3, mas são colocados na parte de baixo da tabela, para que não fique
muito larga.
·
Os
elementos do sétimo período e com número atômico maior que 92 são produzidos
artificialmente em laboratório. Chamam-se elementos transurânicos. São
radioativos e não se encontram em estado natural no nosso planeta – com exceção
do netúnio e do plutônio. Esse período não está completo: de vez em quando um
novo elemento químico é produzido pelos cientistas a partir de um outro.
A tabela periódica e as propriedades dos elementos
Os elementos do grupo 1 ou 1A, por exemplo, são chamados de
metais alcalinos.
Os elementos do grupo 2 são chamados de metais
alcalino-terrosos e também formam bases
ou álcalis. Mas são mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda
com a água, por exemplo.
No lado direito (em amarelo) ficam os não-metais. Mas o boro,
o silício, o germânio, o arsênio, o antimônio, o telúrio e o polônio têm
algumas propriedades de não-metais e outras de metais, por isso foram chamados
de semimetais. No entanto, a União Internacional de Química Pura e Aplicada,
órgão que regulamenta a nomenclatura em química, não indica quais elementos
devem ser incluídos nessa classificação. O hidrogênio é diferente tanto dos
metais como dos não-metais, e por isso fica fora dessa classificação.
Na última coluna (em azul) ficam os gases raros, e no meio da
tabela do grupo 3 ao 12 ficam os elementos de transição. São, em geral, mais densos e resistentes, mas
menos reativos que os metais do grupo 1 e 2, e têm ponto de fusão mais alto,
além de conduzir bem a eletricidade e o calor. Grupos de metais de transição
situados em períodos próximos apresentam propriedades magnéticas. Essas propriedades
possibilitam muitas aplicações, como a fabricação de estruturas metálicas de
grande resistência mecânica e química.
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