quinta-feira, 2 de agosto de 2012

História - Governo Democrático do Brasil

         O governo democrático do Brasil foi inicialmente um governo conservador, ou seja, ele limitou a liberdade das pessoas. O Jorge Amado, por exemplo, escritor brasileiro ligado ao comunismo, teve o seu mandato político cassado. O Dutra teve o governo conservador, ele não permitia qualquer tipo de opinião, a liberdade era mais limitada.         O Dutra alia-se incondicionalmente aos Estados Unidos, e abre a entrada de capital estrangeiro através das importações, porém ele importa bens fúteis como chiclete, perfume, geladeira, enfim ele gasta as reservas do Brasil comprando bens dispensáveis. Nesse governo também é fundada a primeira rede de televisão do mundo (a TV Tupi). Período em que surge o Rock Roll (ritmo musical questionador da sociedade).
         Uma grande obra também do governo Dutra foi a construção da rodovia que liga Rio de Janeiro a São Paulo, a Rodovia Presidente Dutra.
         Depois do Dutra, volta à presidência do Brasil Getúlio Vargas. Até hoje Vargas é um presidente muito lembrado, pois o governo dele foi muito importante para o Brasil, foi um período em que a economia brasileira deu um grande salto. Muito ligado ao populismo (aproximação da sociedade principalmente pobre, para conseguir reconhecimento desse povo, concedendo a eles algumas vantagens.

         Grupos políticos que disputaram as eleições de 1950

Vargas é reeleito em 1950, mas dessa vez democraticamente. Logo no inicio do governo de Getúlio, surge uma polêmica, ele vai buscar antigos aliados ditadores, e as pessoas começam a pensar se ele não vai ser ditador de novo, se não vai querer suspender a constituição mais uma vez. A medida mais polêmica, tomada por Vargas, foi o reajuste do salário mínimo em 100%, com isso ele ganha grande apoio popular. Porém, essa medida é desfavorável aos empresários, aos chefes que pagam um salário mínimo pra seus empregados.
Os militares se aliaram aos ricos, à elite brasileira, e essa medida de aumentar o salário, tida por Vargas contraria a elite, e essa “toma o poder” do presidente.
         João Goulart, também conhecido como Jango, foi o ministro do trabalho, no período em que Vargas governou. Jango era a favor do aumento de salário, e junto com Vargas, fez o reajuste de 100%.

·     Vargas cria a Petrobrás, a maior obra feita por ele. E nessa época Getúlio cria o lema: “O Petróleo é nosso”. Na época quem explorava o petróleo do Brasil eram empresas estrangeiras, Texaco, Esso. E com a criação da Petrobrás, Vargas impõe que só os ela poderia extrair petróleo no Brasil. Dessa forma ganharíamos mais com a extração. Porém isso acaba em 1997, com uma lei do Congresso, que dizia que outras empresas também poderiam explorar o petróleo brasileiro, mas só a Petrobrás que tem tecnologia para a extração de petróleo, então ela extrai e vende para Texaco, Esso, Gasol.

·        É criado o seguro agrário

·        Tentou, mas não conseguiu, criar a Eletrobrás, que só seria criada em 1961. Em 1954, entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso I. Iniciou a construção da Rodovia Fernão Dias - São Paulo a Belo Horizonte.

Obras é sinônimo de emprego. E é de suma importância para o crescimento da economia do país a execução de obras, principalmente construção civil.
Se o Estado investe na economia fazendo obras, consegue acabar com o desemprego, segundo o economista John Keynes.

O Rui Pimenta, do partido operário, é um político que acha que o salário mínimo atual é insuficiente para sustentar uma família. Ele tem em mente mudar a vida do trabalhador que sofre, porém, a mídia “esconde” ele, por não se satisfazer com as ideias de Rui.

Português - Concordância Verbal


                 Regra Geral: O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. (Quando há uma locução verbal, o verbo auxiliar (primeiro verbo da locução) que é flexionado, concordando com o sujeito).

·        Sujeito composto antes do verbo: verbo no plural.

Exemplo: O pai e o filho amavam esportes.

·        Sujeito composto depois do verbo: verbo no plural ou concordando com o núcleo mais próximo.

Exemplos: Amava esportes o pai e o filho.

            Amavam esportes o pai e o filho.

·          Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes: A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª.

Exemplo: Eu, tu e minha mãe somos sobreviventes.

Caso não haja 1ª pessoa, a 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.

Exemplo: Tu e minha mãe conseguistes o sucesso.

·          Sujeito representado por pronome de tratamento: o verbo ficará na 3ª pessoa.

Exemplo: Vossa Senhoria procura por algo?

·          Sujeito representado por nome próprio na plural: verbo no plural, se o nome próprio admitir artigo no plural.

Exemplo: Os Estados Unidos conseguiram aumentar as importações.



Concordância do verbo ser

         Concorda com o sujeito ou com o predicativo.

·          Sujeito representado por um dos pronomes tudo, isto, isso, aquilo e o predicativo estiver no plural: verbo concorda com o predicativo plural.
Exemplo: Tudo eram recordações.
                  Isto são alegrias.

·          Sujeito representado por substantivo comum no singular e o predicativo na plural ou vice-versa: verbo concorda com o elemento plural, seja o sujeito ou predicativo.

Exemplos:

Sujeito

Predicativo
O mundo
são
ilusões.
Uns trapos
eram
aquela fantasia.


·          O verbo ser concorda sempre com pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles), estando ele no sujeito ou no predicativo.

Exemplos: A professora sou eu.

     Eu sou a professora.

·          O verbo ser concorda sempre com a palavra que indica pessoa.
Exemplos: Francisco foi só alegrias em minha vida.

                   Os momentos de alegria foi Francisco.



         Concordância do verbo PARECER

·          Verbo parecer + infinitivo de outro verbo: qualquer um dos verbos poderá ser flexionado.

Exemplos: As pessoas parecem andar desatentas. (Regra geral)
                   As pessoas parece andarem desatentas. (Exceção, ou seja, característica do verbo parecer).


         Concordância com o QUEM e o QUE

·          Se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o antecedente deste pronome relativo.

Exemplos: Fomos nós que compramos o presente.
                   Fomos nós quem
compramos.
                   Fomos nós quem comprou.


Colocação pronominal

         Pronomes átonos: me – te – se – nos – vos – o – a – os –as – lhe – lhes.

·          Próclise: O pronome é posto antes do verbo.

Exemplo: Eu quero que você me aqueça neste inverno. 

·          Mesóclise: O pronome é posto no meio do verbo.

Exemplo: Dar-te-ia tudo para que ficasses ao meu lado.

·          Ênclise: O pronome é posto depois do verbo.

Exemplo: Aqueça-me neste inverno.

Obs.: Não pode começar uma frase com um pronome oblíquo átono.

·          A próclise é obrigatória quando houver palavra atrativa antes do verbo, desde que entre a palavra atrativa e o verbo não haja vírgula.

Casos de Próclise

·        Palavras de sentido negativo (não, nunca, ninguém, nada, jamais).

Exemplo: Ninguém me chamou

·        Advérbios atraem pronomes pra perto deles

Exemplos: Ontem a avisaram sobre o ocorrido.

                      Ontem, avisaram-na sobre o ocorrido. (Nesse caso ocorre Ênclise, porque há vírgula).

·        Conjunções subordinativas e pronomes relativos.

Exemplos: Ele desejava que se entendessem.

                     Ele desejava algo que lhe satisfizesse.

·        Pronomes indefinidos, pronomes demonstrativos.

Exemplo: Todos se impressionaram com aqueles fatos.

·        Nas orações iniciadas por pronomes ou advérbios interrogativos.

Exemplo: Quem te contou isso?

Física - Grandezas

         Há dois tipos de grandeza: para algumas delas, basta indicar um valor numérico, isto é, um número seguido da respectiva unidade. É o caso da massa (10kg), do comprimento (5m), da temperatura (36,5°C). Essas grandezas são chamadas grandezas escalares.
         Para outras grandezas, porém, como a velocidade, é preciso indicar, além do módulo e da unidade, sua direção e seu sentido. Essas grandezas são chamadas grandezas vetoriais,  porque podem ser representadas por aquilo que, em matemática, se chama vetor. 

Sistemas de Forças

         1º caso: Forças na mesma direção e sentido

         Fr= F1 + F2
         Quando duas ou mais forças são aplicadas no mesmo ponto, na mesma direção e no mesmo sentido, a intensidade da força resultante é igual à soma das forças, e a direção e o sentido são os mesmos das forças aplicadas.

         2º caso: Forças na mesma direção e sentidos opostos.

         Fr = F1 – F2

         3º caso: Direção e sentido diferentes (perpendiculares)

                          
Leis de Newton

         1ª lei: Princípio da Inércia. Um corpo continua em movimento se nenhuma força agir sobre ele. Em outra palavras: o corpo permanece em movimento retilíneo uniforme (com velocidade constante) se a resultante em movimento das forças que agem sobre ele for nula.
         A propriedade que a matéria tem de manter seu estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme é chamada inércia.

         2ª lei: Princípio Fundamental da dinâmica > Forças provocam acelerações. E a segunda lei de Newton diz que a aceleração que um corpo adquire é diretamente proporcional à força resultante que atual sobre ele. Quanto mais forte você chutar ou arremessar uma bola na horizontal, mais longe ela vai. E quanto maior a massa de um corpo, mais difícil será mudar a sua velocidade (provocar aceleração).
         “Quanto maior a massa de um corpo, menor a aceleração que determinada força imprime nele; e, quanto maior a massa, maior a força necessária para imprimir determinada aceleração”. Ou seja, quanto maior a massa do corpo, maior sua inércia.

         3ª lei: Princípio da Ação e reação > Toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade e direção, mas de sentido contrário.
         Tanto a ação como a reação são forças. Por isso a lei também pode ser expressa assim: quando um corpo exerce sobre o primeiro outra força, como mesma intensidade e direção, mas no sentido oposto.

 O atrito

         Quando alguém faz rolar uma bolinha no chão, ela acaba parando após algum tempo. Isso é por causa da ação de uma força, a força de atrito do chão sobre a bolinha. A força de atrito se opõe ao movimento, quer dizer, ela atua em sentido contrário ao do movimento do corpo. 

História - Segundo Império no Brasil


Dom Pedro II foi convidado a renunciar o trono, e como não tinha escolha, teve que aceitar.
Após a saída de D. Pedro II, Marechal Deodoro da Fonseca assumiu o poder político no Brasil, e não perdeu tempo para elaborar uma nova Constituição, pois algumas coisas tinham que ser mudadas como, por exemplo, o poder não seria mais hereditário, não existiria mais poder moderador.
A desavença entre Estado e igreja, foi um motivo para o Império acabar. E as desavenças entre os exércitos e o imperador também foi outro motivo

Crise e fim do 2° império no Brasil

·        Questão Religiosa: No final do século XIX a Igreja passou a condenar a maçonaria, exigindo que pessoas ligadas à Igreja rompessem com a maçonaria, D. Pedro II era maçom e ao insistir em continuar na prática maçônica, a Igreja passou a não mais apoiar o seu governo.
·        Questão abolicionista: Ao libertar os escravos (Lei Áurea – 1888) os donos de escravos alegaram muitos prejuízos e assaram a culpar o Estado pela perda dos escravos.
·        Questão Militar: Ao retornar da Guerra do Paraguai, os militares esperavam que a população e o governo os tratassem como heróis, porém o efeito foi oposto.
·        Questão Republicana: O Brasil era o único país da América que não era uma república, logo os ideais republicanos começaram a ganhar muito adeptos entre as digarquias. (pequeno grupo de pessoas ricas)

Organização do Brasil República (15/11/1889)

 Logo após assumir o poder o Marechal Deodoro da Fonseca cuidou de elaborar uma nova constituição. No início do século XIX, o Brasil vai passar por uma mudança, ele vai deixar de ser governado por um rei e vai implantar a forma de governo atual, que é o governo republicano.
Republica= governo do povo.
Império= não é do povo, é do imperador, do rei, no caso do Brasil, o Dom Pedro que era o imperador .
Foram quatro motivos, que aliados vão levar ao fim do império:     
1° Questão Religiosa: A Igreja vai romper com o imperador, por causa da maçonaria, pois D. Pedro era maçom e dizia que não abriria mão de jeito nenhum.
2° Questão abolicionista: Os donos de escravos vão romper com ele. O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão por que: tendo escravo, os fazendeiros não precisariam gastar dinheiro com mão de obra; o que o dono de escravo mandar ele fazer ele tem que fazer.
: Os militares vão romper com ele.
: As pessoas querem opinar na política.

Constituição de 1891

Þ  Definiu o Brasil como uma federação republicana presidencialista.

Þ  Dividiu o Estado em 3 poderes > Executivo, Legislativo, Judiciário.
Þ  Voto universal masculino para maiores de 18 anos, não votavam mulheres, crianças, analfabetos, mendigos, soldados.
Þ  O voto não era secreto.

 Oligarquias no poder (ricos no poder)

O coronelismo

O coronel conseguia o voto do eleitor de duas formas:

·        Por meio da violência: caso o eleitor “traísse”, votando em outro candidato, podia perder o emprego ou ser surrado pelos capangas do coronel. (opressão violenta)

·        Pela troca de favores: o coronel oferecia a seus dependentes “favores”, como uma sacola de alimentos, remédios, segurança, vaga no hospital, dinheiro emprestado, emprego etc. Em troca desses “favores”, exigia que os eleitores votassem nos candidatos indicados por ele. (compra de votos)

     Quando, apesar disso, perdia a eleição, o coronel praticava a fraude eleitoral: falsificação de resultados, roubo de urnas, inclusão dos votos de crianças, de defuntos, de pessoas inexistentes etc. (fraudes nas urnas)
     Os coronéis mais poderosos de cada região faziam alianças entre si e elegiam o presidente de estado (cargo equivalente ao de governador). Este, por sua vez, retribuía o “favor” enviando verbas para a construção de escolas, praças, igrejas etc. nas cidades controladas por aqueles coronéis. Essa política de compromisso entre os chefes locais (coronéis) e os governos estaduais é chamada de coronelismo.
A política dos governadores
O coronelismo interferia também em âmbito federal, pois, com o apoio dos coronéis, os presidentes dos estados ajudavam a eleger deputados e senadores favoráveis ao presidente da República. O presidente, por sua vez, retribuía esse “favor” oferecendo verbas, empregos e apoio político aos presidentes dos estados. O compromisso estabelecido entre essas partes é chamado de política dos governadores.



A política do café com leite
São Paulo (produtor de café) e Minas Gerais (produtor de leite) eram os estados mais ricos e populosos no Brasil da República Velha. A oligarquia paulista estava reunida no Partido Republicano Paulista (PRP), e a mineira, no Partido Republicano Mineiro (PRM).
A alternância entre São Paulo e Minas na presidência da República é chamada de política do café com leite. (a aliança entre SP e MG para o revezamento no poder federal). Porém houve algumas ocasiões em que paulistas e mineiros se desentenderam, o que possibilitou a entrada do Rio Grande do Sul na cena política nacional.

O café continuou na frente
Como a exportação de café para os Estados Unidos e para a Europa estava muito grande, os cafeicultores brasileiros investiram em novas plantações. Com isso, em pouco tempo, O Brasil passou a produzir muito mais café do que estavam comprando. Assim milhões de sacas ficaram estocadas em armazéns brasileiros, o preço despencou. Mas, apesar disso, os cafeicultores continuaram aumentando suas produções.

O Convênio de Taubaté
Preocupados com a queda de seus lucros, os cafeicultores pediram ajuda ao governo. Os governantes dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – os três maiores produtores de café – responderam ao pedido assinando o Convênio de Taubaté. Por esse acordo, os governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio comprometiam-se a comprar e armazenar as sacas de café excedentes, por meio de empréstimos obtidos no exterior.
A compra de café excedente regulava a oferta e forçava a valorização dos preços do café brasileiro no exterior. Essa política atendia aos interesses dos cafeicultores porque os prejuízos decorrentes da queda nos preços do café eram transferidos para o governo, que, para proteger os cafeicultores, usava o dinheiro dos impostos pagos por todos os contribuintes. Diante disso, muitos cafeicultores continuavam investindo em cafezais. Alguns deles, porém, procuraram diversificar seus investimentos, aplicando capitais também em indústrias.
Além do café, a borracha e o cacau se destacaram entre os produtos agrícolas exportados pelo Brasil durante a República Velha.

A borracha da Amazônia
Devido à extração da borracha, grande número de nordestinos migrou para a Amazônia. Muitos deles eram cearenses e fugiam da seca que castigava o Ceará periodicamente. Esses trabalhadores – os seringueiros -, moradores de cabanas rústicas na beira dos rios, andavam muitos quilômetros todos os dias para extrair o látex, com o qual faziam as bolas de borracha que seriam vendidas para o exterior. Eles recebiam bem pouco por seu trabalho. Já os seringalistas e os envolvidos no comércio da borracha amazônica enriqueceram.

A diversificação econômica

Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, os imigrantes instalados na serra gaúcha (no nordeste do estado) plantavam arroz, milho, feijão e fumo para consumo próprio e para o mercado interno. Nas cidades gaúchas eram fundadas fábricas de tecidos e bebidas (especialmente de vinho). Diferentemente do que ocorreu em São Paulo, o Rio Grande do Sul desenvolveu-se produzindo para o mercado interno.

Química - Isótopos e Massa atômica

Número atômico = número de prótons.
Número de massa = número de prótons + o número de nêutrons.
O número de prótons é sempre o mesmo número de nêutrons.
Z= número de prótons.
A= massa atômica.
Os isótopos

Os átomos de um mesmo elemento que têm número de massa diferente são chamados de isótopos. Os isótopos de um mesmo elemento têm em comum o número de prótons e de diferente o número de massa.

Massa atômica

Para determinarmos a massa atômica de algum elemento devemos escolher um átomo como padrão e dizer quantas vezes outro átomo tem mais massa que ele. O átomo que os cientistas escolheram como padrão foi o carbono-12, que é um isótopo do carbono com numero de massa 12. Esse átomo passou a ter então 12 unidades de massa atômica (12u). Em outras palavras, 1 unidade de massa atômica vale um doze avos (1/12) da massa atômica do átomo de carbono-12.
A massa dos outros átomos é então comparada com a do carbono. Quando dizemos, por exemplo, que a massa atômica do átomo de hélio é 4, significa que a massa desse átomo é de 4 unidades de massa atômica, ou seja, é de 4 vezes 1/12 a massa do carbono-12.
Os átomos carbono-12 e carbono-13 são isótopos.
Os átomos de hidrogênio têm o número de massa diferente.
Não confunda massa atômica (também chamada de massa atômica relativa) com número de massa. O número de massa de um átomo é a soma do número de prótons com o número de nêutrons. Ela é sempre um numero inteiro. O numero do átomo cloro é 35. Mas a massa atômica aproximada do cloro é 35,453.
Exemplo e significado: 27Al13
Átomo de alumínio com massa = 27; número atômico = 13; número de nêutrons = 14 (massa – prótons).

Organizando os elementos: a classificação periódica

Neônio, argônio e hélio são alguns dos elementos conhecidos como gases nobres ou raros. Eles tem muitas propriedades em comum. Todos são gases nas condições naturais mais comuns e dificilmente se combinam com outros elementos, ou seja, são encontrados livres na natureza. Esses gases formam um grupo dentro de uma tabela que facilita muito a vida dos químicos – a tabela periódica.

A tabela periódica moderna

Em 1913, o cientista inglês Henry Moseley (1887-1915) descobriu um método para determinar a carga elétrica do núcleo e, com isso, seu número atômico. Ele percebeu também que algumas irregularidades da tabela de Mendeleev podiam ser corrigidas quando os elementos eram agrupados pelo número atômico e não pela massa atômica. Descobriu assim uma lei científica, a lei periódica dos elementos, segundo a qual muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam de forma periódica (regular) com o número atômico.

Algumas características da tabela:

·        Os elementos químicos estão representados por seus símbolos: cada elemento está dentro de um quadrinho da tabela. No quadrinho, além do símbolo do elemento, está o nome, o número atômico, a massa atômica e a distribuição dos elétrons nas camadas eletrônicas.

·        Há sete linhas horizontais, chamadas períodos ou séries. Nessas linhas os elementos estão arrumados em ordem crescente de número atômico.

·        Os átomos de um mesmo período apresentam o mesmo número de camadas eletrônicas. O período em que um elemento está indica, portanto, o número de camadas eletrônicas que ele possui. Assim, lítio, berílio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor e neônio, por exemplo, estão no segundo período e têm duas camadas eletrônicas.

·        Há 18 linhas verticais ou colunas: são as famílias ou grupos, onde ficam elementos com propriedades semelhantes. As colunas são numeradas de 1 a 18, mas alguns autores de livros ainda usam também uma numeração mais antiga: com números seguidos das letras A e B.

·        Os elementos da série dos lantanídeos e da série dos actinídeos fazem parte de família 3, mas são colocados na parte de baixo da tabela, para que não fique muito larga.

·        Os elementos do sétimo período e com número atômico maior que 92 são produzidos artificialmente em laboratório. Chamam-se elementos transurânicos. São radioativos e não se encontram em estado natural no nosso planeta – com exceção do netúnio e do plutônio. Esse período não está completo: de vez em quando um novo elemento químico é produzido pelos cientistas a partir de um outro.

A tabela periódica e as propriedades dos elementos

Os elementos do grupo 1 ou 1A, por exemplo, são chamados de metais alcalinos.
Os elementos do grupo 2 são chamados de metais alcalino-terrosos  e também formam bases ou álcalis. Mas são mais duros que os do grupo 1 e reagem de forma mais branda com a água, por exemplo.
No lado direito (em amarelo) ficam os não-metais. Mas o boro, o silício, o germânio, o arsênio, o antimônio, o telúrio e o polônio têm algumas propriedades de não-metais e outras de metais, por isso foram chamados de semimetais. No entanto, a União Internacional de Química Pura e Aplicada, órgão que regulamenta a nomenclatura em química, não indica quais elementos devem ser incluídos nessa classificação. O hidrogênio é diferente tanto dos metais como dos não-metais, e por isso fica fora dessa classificação.
Na última coluna (em azul) ficam os gases raros, e no meio da tabela do grupo 3 ao 12 ficam os elementos de transição.  São, em geral, mais densos e resistentes, mas menos reativos que os metais do grupo 1 e 2, e têm ponto de fusão mais alto, além de conduzir bem a eletricidade e o calor. Grupos de metais de transição situados em períodos próximos apresentam propriedades magnéticas. Essas propriedades possibilitam muitas aplicações, como a fabricação de estruturas metálicas de grande resistência mecânica e química.

Química - Não-metais e metais alcalinos


Em geral metais conduzem melhor calor que os não-metais.
Nas linhas horizontais, da tabela periódica, os elementos estão arrumados em ordem crescente de número atômico.
Na família 1 (ou 1A) estão os metais alcalinos.
A organização da tabela periódica se baseia no agrupamento dos elementos em famílias de acordo com as semelhanças em suas propriedades. Por isso que tem os metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, a família do carbono, e assim por diante.
O sódio está no 3° período(ou série)(está na horizontal), pois ele tem 3 camadas. Então, o período indica o número de camadas que o elemento tem. Se um elemento está com 5° período é porque ele possui 5 camadas ou séries. Todos os elementos que estão no 7° período possuem 7 camadas. Essa é a relação entre período e os números de camadas que o elemento possui.
O lítio, sódio, potássio pertencem à mesma família. A primeira família da tabela é chamada de metais alcalinos.

Literatura - Estilo individual e Estilo de época

            ·        Estilo individual: Conjunto de traços que permitem identificar a maneira própria que cada pessoa tem de se expressar.

            ·        Estilo de época: Estilo que predomina nas manifestações culturais de determinada época.

   Mesmo que cada pessoa tenha seu estilo individual, ele sofre influência do momento histórico que o indivíduo vive ou viveu; assim como da cultura em que está inserido. Por isso, é possível identificar características semelhantes.
   Essas características semelhantes formam o estilo de época e está presente no comportamento, nos costumes, na moda e na arte de cada época.
   O estilo individual marca cada pessoa como única, pois ele é a maneira como a pessoa se comporta, se veste, se fala e se relaciona com o mundo e expressa as coisas das quais gosta e aquelas das quais não gosta. Já o estilo de época marca certo período histórico.
   Mesmo na literatura, cada autor, independente do estilo de época possui um estilo individual, que o diferencia de outros autores.


Gêneros literários

         Todas as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros podem ser não-ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais representam fielmente a realidade e os ficcionais inventam um mundo onde os acontecimentos ocorrem, coerentemente com o que se passa no enredo da história. A literatura reúne os gêneros ficcionais, que são:

·        Gênero Épico

·        Gênero Lírico

·        Gênero Dramático

·        Gênero Narrativo

   Gênero épico: feito em versos, num longo poema que ressalta as qualidades de um herói, o qual é antagonista de fatos irreais ou trágicos.
   Gênero lírico: é a conhecida poesia.
   Gênero dramático: composto de textos que foram escritos para serem encenados em forma de teatro. Para o texto dramático se tornar uma peça, ele dever primeiro ser transformado em um roteiro, para depois poder ser transformado em um texto do gênero espetacular. A principal característica do texto dramático é a presença do chamado texto principal, composto pela parte do texto que deve ser dito pelos autores na peça e que, de muitas vezes, é induzido pelas indicações cênicas, texto também chamado secundário.
   Drama, em grego, significa “ação”.
   O gênero dramático compreende as seguintes modalidades:

·        Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror.

·        Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.

·        Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos.

·        Auto: é uma peça de tradição medieval e de caráter popular que trata sobre assuntos religiosos ou profanos, sérios ou cômicos.

·        Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino “rindo, castigam-se os costumes”.

   Gênero narrativo: também é chamado de narrativa de ficção, consiste em narrar, como o nome já diz, um fato ou uma história de ficção. Os elementos que compõem tal o gênero são: o narrador, o tempo, o lugar, o enredo ou situação e as personagens. Compreende as seguintes modalidades:

·        Romance: narração de um fato imaginário, mas verossímil, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem.

·        Novela: na literatura a principal distinção entre novela e romance são as características qualitativas: na novela, temos a valorização de um evento, um corte mais limitado da vida, a passagem do tempo é mais rápida, e o que é mais importante, na novela o narrador assume uma maior importância como contador de um fato passado.

·        Conto: é a mais breve e simples narrativa centrada em um episódio da vida.

·        Crônica: narrativa pequena, que aborda apenas um aspecto de interesse do momento.

·        Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático, que tem como objetivo transmitir uma lição moral.